BR-116: Ministro cancela agenda no RS e ainda há impasse sobre inauguração prevista para esta sexta-feira

Após anunciar na quinta-feira (22) que inauguraria o Complexo de Esteio da BR-116, o Ministério dos Transportes comunicou, na manhã desta sexta-feira (23), que o ministro dos Transportes, Renan Filho, não virá mais o Rio Grande do Sul nesta sexta. A solenidade e a liberação total do trânsito no trecho estavam marcadas para às 15 horas. Agora, não se sabe se a inaugração ocorrerá hoje ou se será adiada devido a ausência do ministro. 

“Por motivo de força maior, informamos que está adiada a agenda no Rio Grande do Sul, que aconteceria hoje, 23 de maio de 2025 (sexta-feira). Em breve, comunicaremos nova data”, afirmou, em nota, o Ministério dos Transportes.

“Não sabemos detalhes ainda”, disse o superintendente Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Rio Grande do Sul, Hiratan Pinheiro da Silva, no início da manhã desta sexta-feira à reportagem do Grupo Sinos ao ser questionado se a inauguração ocorreria hoje ou seria transferida. 

O trânsito nos viadutos da BR-116 em Esteio havia sido liberado, mas o Dnit voltou a fechar os acessos criados com a nova configuração da rodovia. 

A obra

A entrega estava inicialmente prevista para julho deste ano, mas foi antecipada em virtude do término das obras, que custaram aproximadamente R$ 120 milhões.

Segundo o governo federal, os viadutos terão impacto direto na redução de acidentes e aumento da capacidade de tráfego, além da otimização do tempo de viagem. Cerca de 4,2 milhões de pessoas devem ser beneficiadas na região.

O complexo fica em um dos trechos mais críticos da BR-116, com 2,8 quilômetros de extensão, contemplando três viadutos, a duplicação da ponte sobre o Arroio Sapucaia, a implementação de terceiras faixas, vias e 13 acessos em ruas laterais.

Entre as novidades estão mudanças na Avenida Independência – que depois, em Canoas, se transforma na Avenida Guilherme Schell – a via, paralela à BR-116, voltará a ser mão dupla. 

(*) Colaboraram: Isaías Rheinheimer e Juliano Piasentin