Chá anti-inflamatório combate amigdalite e dor de garganta; confira

O anis-estrelado (Illicium verum) é uma especiaria de origem asiática, facilmente reconhecida pelo formato de estrela e aroma doce e marcante. Muito utilizado na culinária oriental, ele também tem ganhado destaque na área da saúde natural por seus potenciais benefícios medicinais — especialmente em quadros de infecções respiratórias, como a amigdalite.

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Segundo Cristiane Zago Zácari, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da FMU, o anis-estrelado é fonte de anetol, composto bioativo com propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas. “Essa substância pode atuar contra bactérias associadas à dor de garganta e amigdalite, ajudando a reduzir tanto o desconforto quanto a inflamação local”, explica.

Além do anetol, a planta oferece compostos antioxidantes que fortalecem o sistema imunológico, auxiliando o corpo a lidar com a infecção de forma mais eficiente. Para isso, o consumo mais indicado é na forma de chá, preparado com uma ou duas unidades da estrela seca em água quente, fervida por cerca de 10 minutos.

Foto colorida com vários anis-estrelados e duas colheres de pauO anis-estrelado é uma planta originária da China e do Vietnã

Para potencializar os efeitos, a recomendação é consumir a bebida entre as refeições, evitando que seus polifenóis interfiram na absorção de nutrientes como ferro e zinco. Em casos de dor de garganta, o chá morno também pode ser utilizado como gargarejo, promovendo alívio local.

Contraindicações

O uso, no entanto, requer cuidados. Cristiane alerta que o óleo essencial da planta, por ser altamente concentrado, não deve ser ingerido sem orientação profissional. Também é fundamental evitar o consumo em excesso ou a compra de produtos de procedência duvidosa — há espécies semelhantes, como o anis japonês, que são tóxicas.

“Apesar de natural, o anis-estrelado pode causar efeitos adversos quando usado inadequadamente”, reforça a especialista. Crianças pequenas, gestantes, lactantes, pessoas com doenças hepáticas ou histórico de convulsões devem evitar o uso. Já quem faz uso contínuo de medicamentos precisa conversar com um profissional antes de incluir o chá na rotina.

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A melissa, rica em ácido rosmarínico, possui ação antioxidante e efeito levemente hipnótico

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O chá pode ser um complemento, mas não deve substituir tratamentos médicos ou nutricionais

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Como destaca Cristiane, o ideal é que o uso do anis-estrelado seja orientado por profissionais capacitados em fitoterapia, como nutricionistas ou médicos com especialização na área. “É uma planta com grande potencial terapêutico, desde que utilizada com responsabilidade”, conclui.

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