Disputa de bocha adaptada abre Paralimpíada Escolar em Novo Hamburgo

Mais do que uma competição, um palco de inclusão e superação: a Paralimpíada Escolar de 2025 começou na manhã desta sexta-feira (23) na Universidade Feevale, no Campus 1, com disputa de bocha adaptada. Dezenas de jovens de instituições públicas participaram, demonstrando que talento e espírito de equipe não tem limites.

Disputa de bocha adaptada reuniu mais de 50 alunos de instituições públicas e privadas em Novo Hamburgo | abc+



Disputa de bocha adaptada reuniu mais de 50 alunos de instituições públicas e privadas em Novo Hamburgo

Foto: Paola Altneter/GES-Especial

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Uma das jogadoras foi Maria Clara Hartmann (27), aluna da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). O esporte tem um papel fundamental na vida da atleta, que além da bocha adaptada também participa de corridas de triciclo. “Gostei muito de ter participado e estou confiante com o resultado”, conta.

Outro participante da competição, Anthony Isaque (9), aluno da Emeb Presidente Floriano Peixoto, é veterano na Paralimpíada Escolar e busca ser premiado pelo segundo ano consecutivo. No ano passado, ele foi recordista no atletismo e nesse ano praticou a bocha adaptada com a professora para ser destaque na categoria.

A abertura da Paralimpíada Escolar reuniu mais de 50 alunos da Apae de Novo Hamburgo e das Emebs Presidente Rodrigues Alves, Floriano Peixoto, Marcos Moog, Samuel Diestschi, Professora Helena Canho Sampaio, Coronel Guilherme Garlzer Neto e Vereador João Brizola. Todos que disputaram ganharam uma medalha de participação, mas também houve premiação de 1º, 2º e 3º lugar nas categorias sub-11, sub-13 e livre.

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Esporte como ferramenta escolar

O secretário de Educação interino, André Luís da Silva, prestigiou o evento e reforçou que um dos principais objetivos é desenvolver cada vez mais o esporte no contexto escolar. “Quando a gente fala em esporte escolar, a gente também está falando de inclusão, porque trazer eventos como esse para dentro da Olimpíada traz um protagonismo para essas crianças que muitas vezes acabam sendo invisíveis dentro da escola”, ressalta.

O coordenador de Esportes da Secretaria de Educação, Carlos Izidoro, destacou a importância do esporte nas instituições de ensino. “A primeira coisa que a gente precisa valorizar é o esporte como instrumento de transformação social e uma continuidade da aprendizagem na escola. Aqui a gente tem as regras do que é esporte, respeito a essas regras, então a gente consegue trabalhar diversos valores importantes para a construção crítica de cada aluno”, sustenta.

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