Mourão chama 8/1 de “baderna” e diz que “estava piscina” durante atos

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) considerou que os atos antidemocráticos ocorridos no 8 de Janeiro de 2023 foram uma “baderna”. Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (23/5), Morão também afirmou que, naquele dia, estava na piscina de casa quando aconteceu a invasão aos prédios dos Três Poderes e foi avisado dos atos pelo filho.

Mourão é uma das testemunhas de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro Braga Netto na ação penal sobre suposto golpe de Estado e presta depoimento na tarde desta sexta-feira (23/5).

O senador apontou que estava na piscina de casa, em Brasília, durante os atos golpistas de 8/1. Ele havia acabado de deixar o Palácio do Jaburu no ano anterior, após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. “Estava em casa. Saí do Palácio do Jaburu logo após o Natal. Estava dentro da piscina [em casa]. É a situação em que eu me encontrava naquele domingo”, contou.

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“Tomei conhecimento da baderna que estava acontecendo porque meu filho telefonou para avisar daquela baderna. Fui ligar a TV e vi aquilo”, contou.

Mourão apontou, ainda, que em nenhum momento se encontrou com o ex-presidente Bolsonaro para tratar sobre alguma tentativa antidemocrática.

“Em todas essas oportunidades em que me encontrei com o presidente, em nenhum momento ele me apresentou algo para propor dessa medida. Nossa conversa sempre foi muito pautada na transição, já que o novo governo assumiu em 1º de janeiro”, citou.

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