Filho do ex-prefeito de Barra do Corda é condenado pela morte do pai

Sete anos após o crime que chocou o município de Barra do Corda (MA), Manoel Mariano de Sousa Filho, filho de Manoel Mariano de Sousa, ex-prefeito do município, foi condenado a 16 anos de reclusão pela coautoria do assassinato de seu pai.

Manoel Mariano de Sousa Filho foi condenado por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e prática do crime para assegurar a ocultação de outro delito. O ex-prefeito foi morto em 6 de dezembro de 2017, por volta das 7h, no Loteamento Morada do Rio Corda, com um tiro à queima-roupa, próximo à região do pescoço.

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De acordo com os autos, o réu teria matado o próprio pai com um disparo de arma de fogo. Segundo a polícia, o assassinato teria como motivação o roubo de várias cabeças de gado de uma propriedade em Barra do Corda. O filho do ex-prefeito estaria devendo agiotas e teria vendido as cabeças de gado da fazenda do seu pai para o pagamento dessas dívidas.

Também foi denunciado como coautor o vaqueiro Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, que está preso na Penitenciária de Pedrinhas por outro homicídio. A pedido do MPMA, o processo foi desmembrado, e o julgamento do segundo acusado está marcado para o dia 9 de julho.

Na sessão, o juiz Clésio Coelho Cunha negou a Manoel Mariano de Sousa Filho o direito de recorrer em liberdade e decretou sua prisão imediata, sendo conduzido à Penitenciária de Pedrinhas para o cumprimento da pena. O réu já havia permanecido preso cautelarmente de dezembro de 2017 até outubro de 2019.

Durante o júri popular, foram ouvidas sete testemunhas, incluindo o delegado responsável pela investigação, um funcionário da família, além de dois policiais militares. O réu, presente na sessão, foi interrogado por aproximadamente uma hora e negou a autoria do crime.

Na sentença, consta que o crime foi praticado em local deserto, para onde o acusado levou a vítima, aproveitando-se da relação de confiança entre pai e filho. No local, Manoel Mariano de Sousa foi atingido por um disparo de arma de fogo, sem qualquer chance de defesa.

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