Parceiro de Dona Maria, líder de facção e aliada ao PCC, é preso em SP

O líder de uma facção baiana apontado como parceiro de Jesiane Silva Teixeira, a “Dona Maria”, foi preso em Santo André, no ABC paulista, nesse sábado (24/5). Ele tinha dois mandados de prisão e atuava na cidade de Vitória da Conquista.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o homem enviava drogas e armas para a região sudoeste do estado, além de ordenar homicídios, roubos e promover lavagem de dinheiro. A identidade dele não foi divulgada.

Leia também
  • São Paulo

    Aliada do PCC e chefona na Bahia, Dona Maria tem preventiva decretada
  • São Paulo

    Dona Maria, chefe do tráfico, foi solta 2 vezes e já teve pena anulada
  • Mirelle Pinheiro

    Dona Maria: chefe do tráfico está envolvida em mais de 100 mortes
  • São Paulo

    Líder de facção baiana e aliada do PCC, “Dona Maria” é presa em SP

O suspeito foi capturado em uma ação das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCOs) Bahia e São Paulo, com participação das polícias Militar e Civil paulistas. De acordo com a pasta, ele tem parceria com a “Ex-Dama de Copas do Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública”.

Dona Maria

  • Dona Maria é apontada como líder da facção criminosa BDN (Bonde do Neguinho) no estado baiano e aliada do Primeiro Comando da Capital (PCC). Em janeiro deste ano, ela foi presa no bairro Jardim Nossa Senhora do Carmo, na zona leste de São Paulo.
  • Dona Maria é investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público da Bahia (MPBA), que a denunciou por crime de lavagem de dinheiro para o tráfico de drogas — usando até a conta de sua filha menor de idade.
  • Ela foi presa na capital paulista em razão da condenação a 14 anos de prisão pela participação no assassinato do agente penitenciário Luciano Caribé Cerqueira. Aos 34 anos, ele foi executado com 10 tiros quando voltava para casa, na manhã do dia 16 de dezembro de 2010.
  • Quando detida, Dona Maria foi encontrada com R$ 66 mil em espécie, 10 celulares e documentos contábeis relacionados ao tráfico de drogas.
  • O agente morto era tido como linha dura no combate ao crime na penitenciária de Jequié, na Bahia, onde o então marido de Dona Maria, Bruno de Jesus Camilo, conhecido como “Pezão” e chefe do tráfico na região, havia ficado preso. A traficante foi responsável por ajudá-lo a arquitetar o assassinato.

 

Adicionar aos favoritos o Link permanente.