BTG comunica que agora é acionista relevante da Méliuz

O BTG Pactual, um dos maiores bancos de investimento da América Latina, anunciou nesta terça-feira (27), que se tornou acionista relevante da Méliuz, empresa brasileira conhecida por sua plataforma de cashback e soluções financeiras.

A informação veio por meio de um comunicado oficial no site da Méliuz para relação com investidores. A legislação brasileira determina que mudanças de certas naturezas em empresas abertas necessitam a comunicação aos investidores.

Portanto, o comunicado detalha a aquisição de uma participação significativa de 5,65% do capital social da companhia. A notícia gerou um impacto positivo no mercado, com as ações da Méliuz (CASH3) registrando alta de 3,8% na B3, a bolsa de valores brasileira, no mesmo dia. Isso porque, a movimentação reforça a confiança do BTG no potencial de crescimento da Méliuz após adotar Bitcoin em sua estratégia de tesouraria.

No mesmo dia, também houve um comunicado de redução de ações, por parte da WNT Gestora de Recursos. O que indica de quem o BTG comprou grande parte da participação da Méliuz pela B3.

Neste ano a Méliuz inovou ao ser a primeira empresa em Bolsa no Brasil a adotar Bitcoin como reserva estratégica em seu balanço. A empresa chama atenção do mercado e do setor cripto desde então.

Detalhes da aquisição da Méliuz pelo BTG

De acordo com o comunicado oficial da Méliuz, o BTG Pactual adquiriu 5,65% das ações ordinárias da empresa, totalizando uma participação de 49.165.991 ações.

O documento destaca que a operação foi realizada por meio de fundos geridos pela BTG Pactual Asset Management. Especificamente o fundo BTG Pactual Yield DI FIA, que agora detém a maior parte dessa participação.

O comunicado também esclarece que a aquisição tem “objetivo estritamente de investimento”. Ou seja, sem intenção de influenciar a gestão ou alterar a composição do controle acionário da Méliuz.

A participação foi alcançada após uma série de compras graduais no mercado. A Méliuz (CASH3), fundada em 2011, é uma das principais plataformas de cashback do Brasil. Conectando consumidores a varejistas por meio de programas de recompensas e serviços financeiros.

Nos últimos anos, a empresa expandiu seu portfólio com iniciativas como o Cartão Méliuz, em parceria com o Banco PAN, e soluções de pagamento digital.

Méliuz chama atenção com estratégia em Bitcoin

Contudo, neste ano a Méliuz inovou ao ser a primeira empresa em Bolsa no Brasil a adotar Bitcoin como reserva estratégica em seu balanço. A empresa já adquiriu um total de 274,52 BTC. O equivalente a US$ 4,1 milhões (cerca de R$ 23 milhões na cotação atual), conforme anunciado em março de 2025.

A decisão pioneira no Brasil seguiu uma tendência internacional com influência de empresas como a Strategy. E a Méliuz reforçou sua estratégia em maio de 2025 com a compra adicional de mais R$ 161 milhões em Bitcoin, totalizando mais de 2.500 BTC em sua tesouraria.

A estratégia, segundo Israel Salmen, CEO da Méliuz, visa diversificar os investimentos e posicionar a empresa como uma referência na adoção institucional da criptomoeda no Brasil, aproveitando o Bitcoin como uma proteção contra a inflação e a desvalorização do real.

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