Muita chuva, ciclone e frio intenso: Saiba como serão os próximos dias no RS

As próximas horas no Rio Grande do Sul devem ter cara de inverno: muita chuva, vento forte com ciclone, e frio rigoroso. O tempo extremo será causado pela frente fria que ingressou no Estado nesta terça-feira (27) e já traz instabilidade para todas as regiões. 

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As condições meteorológicas mais intensas serão sentidas na quarta (28) e na quinta-feira (29), quando a instabilidade será reforçada por um centro de baixa pressão que deve se aprofundar junto ao litoral na segunda metade do dia e se converter em ciclone. A chuva, que pode ser localmente forte e volumosa, vai atingir todas as regiões.

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Segundo a MetSul Meteorologia, as temperaturas máximas de quarta-feira ocorrem já na madrugada, e as mínimas no final do dia. A tarde será fria, com marcas abaixo de 10°C em pontos da Metade Sul. Na segunda metade do dia, o ar frio deve ingressar com vento moderado a forte, o que vai ocasionar baixa sensação térmica.

“Com a baixa pressão em aprofundamento e rente à costa, o vento soprará por vezes forte a muito forte na segunda metade do dia no Sul, sobretudo no Litoral Sul”, destacam os especialistas.

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A MetSul alerta que na quinta-feira o cenário deve ser mais perigoso, com a atuação de um ciclone rente à costa. É esperado muito vento no Sul e no Leste do Estado, além de chuva localmente forte a intensa em alguns pontos, especialmente na madrugada e de manhã — embora as rajadas sigam da tarde para a noite, mas com maiores intervalos.

São esperadas rajadas de vento de, em média, 60 a 80 quilômetros por hora. Em alguns pontos, contudo, devem ser de 80 a 100 quilômetros por hora. Há, ainda, dados que indicam, conforme os meteorologistas, ventos de 110 a 130 quilômetros por hora na Lagoa dos Patos e pontos da costa.

Em Porto Alegre, a média deve ficar entre 60 e 80 quilômetros por hora, com rajadas superiores em alguns locais pela topografia.

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Há risco no Sul e no Leste gaúcho de queda de árvores, destelhamentos, colapso de estruturas, quedas de postes e falta de luz para um número muito elevado de pessoas na área de concessão da CEEE, que compreende o Leste gaúcho.