Cientistas decifram pergaminhos queimados que não eram lidos há quase 2.000 anos

Pesquisadores anunciaram uma descoberta significativa ao decifrar algumas das primeiras palavras de um pergaminho de Herculano, que foi queimado e enterrado durante a erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C. A palavra “desgosto”, escrita em grego antigo, foi uma das primeiras a ser traduzida, aparecendo duas vezes em colunas de texto. Essa descoberta marca um avanço no projeto Vesuvius Challenge, que busca desvendar o conteúdo histórico dos pergaminhos carbonizados.

O pergaminho, conhecido como PHerc. 172, é o quinto a ser desenrolado virtualmente usando inteligência artificial e tecnologia de escaneamento. Os pesquisadores estão utilizando raios X e imagens infravermelhas para examinar esses artefatos delicados, que são muito frágeis para serem abertos fisicamente. O desafio tem incentivado a comunidade acadêmica a explorar as informações sobre a antiga Roma e Grécia contidas nos papiros.

A composição química ainda não identificada da tinta fez com que este pergaminho específico fosse mais legível por meio de raios X, e os cientistas acreditam que ele pode conter um ingrediente particular que facilita a leitura. As traduções iniciais são um sinal promissor de que mais informações sobre a cultura e os pensamentos da época podem ser reveladas no futuro.

Além disso, a pesquisa em andamento sobre os pergaminhos carbonizados está ajudando a iluminar a história e a literatura da Antiguidade. A capacidade de decifrar textos que estiveram perdidos por quase dois milênios oferece uma nova perspectiva sobre a vida e a sociedade da época, permitindo que os estudiosos compreendam melhor as ideias e emoções que permeavam a cultura grega antiga.

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