Pelo guidance, TIM tem muito a distribuir em dividendos de 2025 a 2027, diz analista

Luis Chagas, analista de telecom da XP, participou do Morning Call da XP nesta quarta (12) e discorreu sobre três divulgações recentes realizadas pela TIM (TIMS3): balanço do quatro trimestre de 2024 (4T24), o guidance e o fato relevante sobre encerramento da disputa com o C6 Bank.

“A gente vê como positivo esses três pontos”, disse. Segundo o analista, o balanço do 4T24 veio muito em linha com os números que a XP estimava. O crescimento de receita em 5,7% foi um dos aspectos importantes apresentados no resultado, segundo ele.

Receita

“Isso foi muito impulsionado com a receita do pós-pago, que cresceu cerca de 10% ano contra ano, compensando a queda no pré-pago”, comentou.

“Então, a empresa tem seguido nessa dinâmica de fazer a migração dos clientes do pré-pago para o pós-pago”, ressaltou.

A expansão da margem Ebitda em 0,30 ponto percentual (pp) ano contra ano, segundo Luis Chagas, é outro ponto de destaque.

“O que vale mais destacar é a geração de caixa de 2024. Quando a gente olha a geração de caixa livre da empresa, ela foi de R$ 4,6 bilhões. É um crescimento de ano contra ano de 23%. Então mostra que a operadora está em melhoria operacional”, afirmou.

Sobre o guidance de 2025 a 2027, o analista crê que a TIM continua mostrando a dinâmica apresentada em 2024. Segundo Chagas, quando se observa o dividendos no guidance, a sinalização é muito positiva.

Dividendos

“Eles esperaram distribuir R$ 13,5 bilhões a R$ 14 bilhões em 2025 a 2027. É bastante coisa para ser distribuída nos próximos 3 anos”, destacou.

Por fim, relacionado ao fato relevante anunciando acordo da TIM com o C6 Bank, a decisão é também positiva para a operadora.

A TIM tinha uma parceria com o banco, que basicamente a operado era um canal de ativação do banco e ela recebia uma receita por isso e, ainda, ganhava uma alguma participação de acordo com metas.

Na decisão final, as ações da TIM são transferidas para o C6 e a operadora recebe R$ 520 milhões (bruto).

“Está sujeita à aprovação (o acordo), mas o dinheiro pode se tornar dividendos”, destacou o analista da XP.

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