Rede Vila Galé avalia abrir hotel em Santa Catarina e prevê investimento de até R$ 120 milhões

Vila gale

Jorge Rebelo, fundador da rede Vila Galé (Ana Azevedo/ M&E)

O presidente do grupo hoteleiro português Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, esteve em Santa Catarina, nesta semana, para avaliar possíveis investimentos no estado. Após três dias de visitas técnicas e reuniões, a empresa identificou três oportunidades: um hotel na praia, um empreendimento na serra e uma unidade corporativa em Florianópolis.

Segundo Almeida, a decisão deve ser tomada nos próximos três meses. “Estamos analisando as possibilidades e definiremos qual projeto seguirá adiante”, afirmou.

A rede, que já investiu R$ 80 milhões em um hotel no Ceará e R$ 150 milhões em Alagoas, estima que um empreendimento em Santa Catarina exigiria entre R$ 100 milhões e R$ 120 milhões, com potencial para gerar cerca de 100 empregos diretos. No entanto, Almeida descartou a construção de um resort à beira-mar, citando a falta de áreas adequadas para esse tipo de projeto.

Uma das possibilidades em análise é a adaptação de uma estrutura já existente por meio de retrofit, técnica que moderniza edifícios para novos usos. Esse modelo pode reduzir custos e acelerar o processo de implantação. O projeto de um hotel corporativo em Florianópolis, no conceito Vila Galé Collection, aparece como uma das alternativas mais viáveis, considerando a demanda do turismo de negócios na capital.

Durante a visita, Almeida conheceu o Hotel Caldas da Imperatriz, em Santo Amaro da Imperatriz, mas demonstrou preocupação com o estado da estrutura. Apesar disso, não descartou totalmente um possível retrofit no local.

A movimentação do grupo indica o interesse crescente de investidores no setor hoteleiro catarinense. A viabilidade dos projetos dependerá das condições oferecidas pelo estado para atrair novos empreendimentos.

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