Sem Lula e Bolsonaro, pesquisa eleitoral traz novo panorama para 2026

Com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) até 2030 e a indefinição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a reeleição, o cenário para a disputa presidencial de 2026 começa a ganhar contornos diferentes.

Um levantamento da Paraná Pesquisas testou cenários sem os dois nomes que dominaram as últimas eleições, trazendo à tona novos protagonistas no debate político.

Os resultados indicam que, diante desse novo quadro, a preferência do eleitorado se divide entre nomes já conhecidos e surpresas que despontam no cenário nacional.

A pesquisa considerou diferentes composições, incluindo figuras políticas tradicionais e outsiders que ganharam projeção nos últimos anos.

Levantamentos eleitorais mostram tendências, mas os resultados podem mudar conforme o cenário e a localidade. (Foto: alexis84/Getty Images)

Quem lidera a disputa?

Na lista de candidatos testados, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece na liderança com 23,9% das intenções de voto. Logo atrás, com 18,9%, está o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), nome cotado como substituto de Lula na corrida presidencial.

O ex-ministro e ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) registra 16,7% das intenções de voto, mas já declarou que não pretende disputar novamente. Ainda assim, seu nome continua sendo lembrado pelo eleitorado.

Outros candidatos testados incluem o cantor sertanejo Gusttavo Lima, que surpreende com 12,4%, além dos governadores Ronaldo Caiado (União Brasil), Eduardo Leite (PSDB) e Helder Barbalho (MDB), que pontuam entre 4,2% e 1,3%.

Possível candidatura de Michelle Bolsonaro

Em um cenário alternativo, a pesquisa testou o nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) no lugar de Tarcísio.

Com essa mudança, Michelle assumiria a dianteira com 30,2% das intenções de voto, ampliando a vantagem sobre Haddad, que ficaria com 18,8%. Esse resultado sugere que parte do eleitorado bolsonarista migraria para Michelle caso ela decida entrar na disputa.

A influência de Bolsonaro na escolha de sua sucessora também pesa na equação. Afinal, embora inelegível, o ex-presidente já declarou que, se Michelle vencer, ele teria um papel ativo no governo, indicando nomes estratégicos para ministérios, como a Casa Civil.

Para que servem as pesquisas eleitorais?

Os levantamentos eleitorais funcionam como um termômetro da opinião pública, ajudando a identificar tendências e preferências do eleitorado.

Embora não sejam previsões exatas, esses estudos fornecem pistas sobre os nomes que despertam maior interesse e podem influenciar a construção das estratégias políticas nos próximos meses.

Com o cenário de 2026 ainda indefinido, os partidos monitoram atentamente cada movimentação, avaliando quais candidaturas têm mais chances de prosperar. Até lá, novas pesquisas devem trazer um panorama mais claro sobre o futuro da disputa presidencial.

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