O que buscam os viajantes a trabalho em 2025? Veja dicas e tendências apresentadas no Lacte 20

Monique Evelle empresaria e palestrante e1740493430700 O que buscam os viajantes a trabalho em 2025? Veja dicas e tendências apresentadas no Lacte 20

Monique Evelle, empresária e palestrante, apresentou dados relevantes do setor e deu dicas para otimizar a vida dos viajantes corporativos e dos gestores de viagens (Ana Azevedo/M&E)

SÃO PAULO – Durante o segundo dia do Lacte 20, nesta terça-feira (25), Monique Evelle, empreendedora e palestrante, conduziu um debate sobre a transformação do viajante no Palco Liderança, patrocinado pela Onfly. Evelle destacou o que buscam os viajantes a trabalho em 2025, quais as principais mudanças e novos comportamentos, como essas mudanças podem estar custando caro para as empresas e como aplicar a disrupção tecnológica na gestão de viagens.

Monique começou apresentando dados importantes. 90% dos viajantes corporativos gostam de viajar a trabalho. O perfil do viajante corporativo também foi apresentado: cerca de 64% dos viajantes corporativos trabalham na empresa entre 5 a 10 anos, 55% são especialistas/coordenadores, sócios/proprietários, gerentes/heads, e o motivo das viagens é treinamentos, capacitações, e eventos.

71% dos viajantes da nova geração preferem usar WhatsApp para atendimento, 58% preferem meios de pagamentos digitais da empresa e cartão corporativo, e a maioria gosta de unir a viagem de trabalho à viagem de lazer, 64% das empresas permitem a prática. O tempo e bem-estar está no topo das prioridades.

“Não é só sobre o trabalho. É sobre fazer o colaborador se sentir bem. Os viajantes buscam equilíbrio entre experiencia de viagem e o bem-estar”, afirmou

Mas afinal, como apontar para o futuro? Veja abaixo as tendências e soluções do mercado corporativo e futuro das viagens.

Transformação digital – Monique destacou a necessidade de utilizar das ferramentas para facilitar a vida dos viajantes. “Com os dados que temos e as ferramentas que temos, você fica para trás se quiser. É possível diminuir custos usando uma única ferramenta, facilitando a vida do viajante corporativo”, afirmou.

A transformação digital, inclusive, ajudou nesta transformação do perfil do viajante. 53% preferem fazer suas próprias reservas e se sentem aptos a usarem ferramentas próprias para isso.

Controle de custos – 90% dos viajantes corporativos conhecem a política de viagens da empresa, mas isso não garante que a empresa esteja controlando efetivamente os custos. Pagamento com cartões pessoais e reembolsos, por exemplo, podem acarretar na perda de informações financeiras e políticas desrespeitadas. “Se há dados, ferramentas e pessoas que possam auxiliar, utilizem”, completou.

Monique finalizou sua palestra com 3 dicas para os gestores de viagens:

1. Adote uma gestão centrada no viajante – A dica de Monique é que o gestor ‘saia’ do papel de ‘controlador de reservas’ para uma postura mais estratégica, investindo em plataformas que ofereçam maior flexibilidade para as escolhas dos viajantes, mas que também permitam o monitoramento das informações e maior conformidade das políticas de viagens.
2. Antecipe o futuro – Mapear preferências e principais comportamentos dos viajantes para otimizar processos e recursos, buscando tecnologia integrada e soluções personalizadas. Isso garante mais agilidade, eficiência e satisfação do colaborador, de acordo com a empresária
3. Torne economia e eficiência as marcas da sua gestão – “Gerencie as viagens de forma estratégica, focando em economias mas também proporcionando uma experiencia positiva para os viajantes”. Automatizar o lançamento de despesas e relatórios reduzirá o tempo de prestação de contas e irá melhorar a experiência do viajante.

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