Bitcoin recua 12% em 2025; a criptomoeda pode cair mais ou há chance de recuperação?

O Bitcoin (BTC/USD) enfrenta um cenário desafiador em 2025, após um desempenho excepcional no ano anterior. Em 2024, o ativo subiu mais de 120%, atingindo um novo recorde histórico de US$ 109.350.

No entanto, após essa forte valorização, a criptomoeda iniciou um movimento corretivo e já acumula uma queda superior a 12% neste ano.

A recente quebra da lateralização no gráfico semanal reforça a pressão vendedora, aumentando as chances de novas desvalorizações.

No curto prazo, o BTC opera abaixo das médias móveis, inclinadas para baixo, o que exige atenção aos suportes mais próximos, que, se rompidos, podem intensificar o fluxo de vendas.

Para entender até onde o preço do Bitcoin pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica da Bitcoin

No gráfico diário, o Bitcoin segue pressionado pela força vendedora desde a máxima histórica. O rompimento das médias móveis, que agora estão inclinadas para baixo, reforça um viés de baixa no curto prazo. No entanto, o afastamento significativo do preço em relação às médias pode favorecer um repique técnico antes de uma possível continuidade do movimento descendente.

Se o Bitcoin romper o suporte de US$ 80.000, a queda pode se estender até US$ 73.800, e uma perda dessa região levaria a correções mais profundas em US$ 66.500/US$ 58.800, com um suporte mais distante em US$ 54.580.

Para retomar um viés positivo, o Bitcoin precisa superar US$ 84.800, o que abriria espaço para um teste das resistências em US$ 88.700/US$ 91.530. Acima desse patamar, as próximas zonas de resistência estariam em US$ 94.130/US$ 98.800, com um alvo mais longo em US$ 105.000.

O momento exige cautela, pois a tendência de curto prazo ainda é baixista, e novas quedas podem ocorrer caso os suportes sejam rompidos.

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Análise de médio prazo

No gráfico semanal, o Bitcoin permaneceu lateralizado nos últimos meses após alcançar a máxima histórica. No entanto, a movimentação desta semana trouxe um candle vendedor forte, rompendo a zona de suporte da consolidação e aumentando a força do movimento baixista. Além disso, o preço agora opera abaixo das médias móveis, reforçando o viés de baixa.

Caso o Bitcoin perca o suporte na região de US$ 80.000/US$ 73.800, a pressão vendedora pode se intensificar, levando o ativo a testar níveis mais baixos em US$ 66.700/US$ 54.580. Um rompimento abaixo dessa faixa abriria caminho para um recuo até US$ 49.575.

Por outro lado, para retomar um viés altista, seria necessário um retorno acima das resistências em US$ 90.000/US$ 93.200, acompanhado por um aumento no volume comprador. Caso supere essa barreira, os próximos alvos estariam em US$ 96.700/US$ 104.425, com objetivo final na máxima histórica de US$ 109.350.

Suportes e resistências do Bitcoin

Suportes:

1. US$ 80.000 – Primeiro suporte relevante. Se perdido, pode acelerar a queda.
2. US$ 73.800 – Região de suporte intermediário, cuja perda intensificaria o fluxo vendedor.
3. US$ 66.700 – US$ 58.800 – Faixa de suporte importante; caso rompida, pode levar a novas mínimas.
4. US$ 54.580 – Suporte mais distante, onde o BTC pode encontrar maior defesa compradora.
5. US$ 49.575 – Suporte crítico, podendo atrair compradores caso o BTC chegue nesse nível.

Resistências:

1. US$ 84.800 – Primeira resistência relevante; acima dela, o BTC pode ganhar força compradora.
2. US$ 88.700 – US$ 91.530 – Faixa de resistência intermediária, onde estão médias móveis e barreiras técnicas.
3. US$ 94.130 – US$ 98.800 – Região importante; o rompimento dessa zona abriria espaço para uma recuperação mais forte.
4. US$ 105.000 – Resistência significativa antes do topo histórico.
5. US$ 109.350 (Máxima histórica) – Última barreira; um rompimento dessa região pode levar a novas máximas.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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