Médico indica 7 suplementos que ajudam a “curar” os efeitos do álcool

A contagem regressiva para curtir o Carnaval chegou ao fim, e uma das maiores preocupações dos foliões é sobre como aproveitar a temporada de samba e bloquinhos sem padecer diante dos efeitos do consumo de bebidas alcoólicas. Para te ajudar nessa missão possível, a coluna Claudia Meireles acionou o médico Arthur Rocha, que elege suplementos capazes de amenizar os impactos do álcool no organismo.

De acordo com o nutrólogo e cardiologista, o consumo excessivo de álcool tende a causar desidratação, estresse oxidativo, inflamação e sobrecarga hepática. “Alguns suplementos podem auxiliar na mitigação desses efeitos adversos”, destaca o especialista.

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O médico Arthur Rocha lista suplementos que ajudam a amenizar os efeitos decorrentes do consumo de bebidas alcoólicas

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No Carnaval, há o aumento da ingestão de bebidas alcoólicas

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O nutrólogo explica com os suplementos agem no organismo e minimizam os efeitos do álcool

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A folia, por vezes, é regada a brindes

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Suplementos

Arthur lista sete suplementos que colaboram com essa “missão” e explica como cada um age no organismo com a finalidade de amenizar as consequências da ingestão de bebidas alcoólicas.

1. Silimarina

Extraído do cardo-mariano, esse suplemento tem ação hepatoprotetora por auxiliar na regeneração do fígado e na eliminação de toxinas, conforme aborda o médico.

2. N-acetilcisteína (NAC)

Precursora da glutationa, essa fórmula é um potente antioxidante que favorece a detoxificação hepática. “Pode reduzir os danos causados pelo acetaldeído, subproduto tóxico do metabolismo do álcool”, salienta o cardiologista.

3. Vitaminas do complexo B (B1, B6 e B12)

O especialista frisa quanto ao álcool possibilitar a redução da absorção e alterar as reservas dessas vitaminas, classificadas essenciais para o metabolismo energético e para o funcionamento do sistema nervoso.

4. Magnésio

“O álcool causa a perda de magnésio na urina, desencadeando fadiga e dores musculares”, garante o nutrólogo. Ele complementa sobre a suplementação ajudar a “restaurar os níveis do mineral” no organismo.

5. Glutamina 

Como a ingestão de bebidas alcoólicas pode comprometer a barreira intestinal, levando à inflamação e à permeabilidade intestinal aumentada, o médico aconselha recorrer às propriedades da glutamina. “Contribui para a integridade do trato gastrointestinal”, ressalta.

6. Eletrólitos (sódio, potássio e fósforo)

Arthur alerta quanto ao álcool ocasionar a desidratação, que pode ser amenizada com a reposição de eletrólitos, considerados fundamentais para o equilíbrio hidroeletrolítico.

7. Vitamina C

O nutrólogo elucida que a vitamina C dispõe de ação antioxidante e anti-inflamatória. “Ajuda a neutralizar os radicais livres gerados pelo metabolismo do álcool”, acrescenta o médico.

Como deve ser o consumo

Segundo o cardiologista, a “estratégia ideal” para minimizar os efeitos da ingestão de bebidas alcoólicas envolve a suplementação tanto antes quanto depois do consumo.

• Antes de tomar bebidas alcoólicas: o uso de N-acetilcisteína, silimarina e vitaminas do complexo B pode “preparar” o fígado para metabolizar melhor o álcool e reduzir o impacto do acetaldeído.
• Depois de beber opções à base de álcool: a suplementação de eletrólitos, magnésio, vitamina C e glutamina tende a auxiliar na recuperação do organismo, reduzindo sintomas como fadiga, dor de cabeça e desidratação.
  

Alerta do médico

Com relação ao uso dos suplementos, o nutrólogo faz ponderações de que algumas combinações podem ser contraindicadas.

• N-acetilcisteína e álcool: embora proteja o fígado, a ingestão simultânea tende a potencializar desconfortos gástricos, a exemplo de náuseas e azia.
• Vitaminas do complexo B e álcool: o álcool prejudica a absorção dessas vitaminas. “Para uma melhor eficácia, o ideal é suplementar antes ou depois, e não durante o consumo”, receita Arthur.
• Eletrólitos e álcool: repor eletrólitos enquanto ainda se consome bebidas alcoólicas pode não ser eficaz. De acordo com o médico, o álcool continua promovendo diurese. “A reposição deve ser feita após o término da ingestão”, instrui.

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