Morte durante prova do Detran em SP é atribuída à guerra de gangues

São Paulo — O assassinato de um homem que aguardava na fila para realizar a prova prática do Detran na zona norte da capital paulista, na semana passada, é atribuído pelas polícias de São Paulo e do Paraná a uma disputa entre gangues de Curitiba por pontos de venda de drogas na cidade.

Helder Alexandre Felisbino dos Santos, de 26 anos, foi baleado quatro vezes — no rosto e tórax — e morreu no local. Ele era foragido da Justiça paranaense e tentava tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) usando um RG falso.

O homicídio ocorreu na rua Lavinia Pacheco e Silva, na Vila Albertina, por volta das 8h do dia 28 de fevereiro. O autor dos disparos fugiu em um Fiat Chronos, que foi abandonado em uma rua próxima. No veículo, havia uma nota fiscal de uma compra realizada em um posto de gasolina de Campina Grande do Sul, no Paraná.

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Suspeito comprando em posto de gasolina

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Suspeitos estacionando carro em posto de gasolina

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Suspeito comprando em posto de gasolina

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A partir das câmeras de segurança do estabelecimento, a polícia conseguiu identificar os suspeitos. Dois homens foram presos pela Polícia Militar paranaense. São eles: Erivelton Stein, de 45, e Walfer da Costa Ferro, 46. Além deles, um adolescente de 17 anos foi apreendido.

De acordo com relatório de inteligência, a guerra entre gangues na comunidade do Cajuru ocorre, pelo menos, desde 2022.

O irmão de Helder, Bruno Gustavo Felisbino, conhecido como Negão Cajuru, era um dos principais traficantes da região. Ele foi assassinado com 20 tiros no estacionamento de um shopping de João Pessoa, em março de 2024.

Com a sua morte, Helder teria passado a comandar o esquema. Ele foi apontado como o mandante do assassinato de Paulo Giovani Ramos dos Santos.

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