Identidade de empresário sequestrado por falsos policiais e encontrado carbonizado é revelada

A identidade do empresário sequestrado e morto por criminosos que se passaram por policiais civis em São Leopoldo foi confirmada nesta segunda-feira (10). A vítima é Diego Brito da Silva, de 32 anos, dono da Elitte Stands, empresa de montagem de feiras e eventos que ficava no bairro Campina.

Diego Brito da Silva tinha 32 anos | abc+



Diego Brito da Silva tinha 32 anos

Foto: Arquivo pessoal

Quem confirmou a informação foi a mãe do empresário, Terezinha Brito, de 59 anos. Segundo ela, a identificação do filho — que foi morto a tiros e depois carbonizado pelos criminosos — foi feita pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) por meio de um exame de DNA.

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O resultado foi concluído na última semana de fevereiro e, só então, o corpo foi liberado para a família. O sepultamento ocorreu no dia 25 de fevereiro.

Diego Brito da Silva deixa a esposa e dois filhos: uma menina de 2 anos, com a atual mulher, e um menino de 11 anos, de um relacionamento anterior. Além disso, Silva deixa o pai e quatro irmãos. A mãe afirma que a família ainda aguarda respostas sobre o crime brutal.

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Empresário foi algemado e teve os pés amarrados com arame

Carro queimado com corpo carbonizado ao lado em São Leopoldo | abc+



Carro queimado com corpo carbonizado ao lado em São Leopoldo

Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

O assassinato do empresário aconteceu na manhã do dia 5 de fevereiro. Por volta das 10h30, ele foi rendido na própria empresa, localizada na rua Jacob Blauth Netto, no bairro Campina. Os criminosos, que usavam equipamentos operacionais semelhantes aos das forças policiais, chegaram ao local simulando uma operação.

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No momento da abordagem, além de Diego, três funcionários e um amigo estavam na empresa e testemunharam a ação.

O empresário foi algemado e levado em um Nissan Sentra branco, veículo que estava em ocorrência de roubo, mas circulava com placas clonadas. Dentro do carro, segundo relato da mãe, os criminosos ainda amarraram os pés de Silva com arame, impossibilitando qualquer tentativa de fuga.

Poucos minutos depois, o corpo do empresário foi encontrado carbonizado em um beco da Avenida Thomas Edison, no bairro São Miguel, a cerca de três quilômetros do local do sequestro.

Silva foi morto a tiros, inclusive com disparos de uma espingarda calibre 12. Após a execução, os criminosos ainda atearam fogo no veículo, fazendo com que o corpo ficasse carbonizado.

A Polícia Civil segue investigando a motivação do crime e busca identificar os responsáveis pela execução.

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