B3: ação tem 2º dia de forte alta após dados prévios de fevereiro e ânimo do mercado

CME Chicago Board of Trade Building Chicago (Crédito: wikimedia commons/Ken Lund) e B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

A operadora da Bolsa brasileira B3 (B3SA3) divulgou na quinta-feira (13) seus dados operacionais referentes a fevereiro de 2025, que foram considerados ligeiramente positivos pela XP, principalmente devido à recuperação no segmento de derivativos. Às 14h35, a ação da companhia subia 7,24%, a R$ 12,44, no segundo dia de forte alta após vitória no Carf e também com o maior ânimo no geral dos mercados domésticos.

De acordo com a XP, as tendências observadas no ano passado se mantiveram, com o mercado à vista ainda sendo pressionado pelo cenário macroeconômico desafiador, enquanto a renda fixa segue apresentando um bom desempenho.

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No segmento de derivativos, o desempenho mais fraco de janeiro foi revertido, retomando a trajetória de crescimento.

A B3 registrou um volume médio diário negociado (ADTV) de R$ 24,9 bilhões para ações à vista, um aumento de 9,7% em relação ao mês anterior, mas uma queda de 0,4% na base anual.

Diante disso, a XP reiterou sua visão conservadora para a ação e manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 14.

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O Goldman Sachs comenta que os dados operacionais de fevereiro mostraram uma forte recuperação no ADTV de ações, que agora está em R$ 24,6 bilhões para o trimestre (4% acima da estimativa da GSe). O ADTV de março está apresentando uma tendência notavelmente mais baixa, com R$ 21,0 bilhões, mas o desempenho preliminar mais fraco provavelmente foi impactado pelo feriado de Carnaval no início do mês.

Enquanto isso, as receitas de derivativos (exceto ações) caíram no mês, mas ainda estão 9% acima da estimativa da Goldman em uma base trimestral.

Já os registros e volumes sob custódia também foram mais fracos e estão abaixo da estimativa do Goldman, enquanto a unidade de financiamento cresceu e está acima das projeções do banco americano.

Separadamente, o número de investidores ativos permaneceu estável em 6,1 milhões. Diante disso, o Goldman manteve recomendação compra e preço-alvo de R$ 12, pois acredita que o mix de receitas pode ser defensiva com uma avaliação descontada de 12,0 vezes o Preço/Lucro estimado para 2025 contra a mediana dos pares globais de 25,0 vezes, com um sólido dividend yield de 8%.

O JPMorgan, por sua vez, destaca que a velocidade de giro foi de 153% contra 155% um ano antes, enquanto o valor de mercado médio caiu 9% na comparação ano a ano.

O JPMorgan manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 14,50, com a B3 negociando a aproximadamente 13 vezes o Preço/Lucro esperado para 2025.

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