Como ficou a situação do ex-CC da Prefeitura de Novo Hamburgo preso por suspeita de envolvimento com o crime organizado

Gilvânio José Abreu da Silva, o Pantio, lider comunitário e ex-CC da Prefeitura de Novo Hamburgo, segue preso preventivamente após audiência de custódia realizada no final de semana. Ele foi preso na última sexta-feira (14) pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo, durante a Operação Liberdade, que teve como alvos 13 lideranças de duas facções criminosas envolvidas com o tráfico de drogas no Vale do Sinos.

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Pantio, que era subsecretário de Obras da Zona Sul de Novo Hamburgo, figurava na lista dos 13 alvos principais da operação, na qual foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em Novo Hamburgo, São Leopoldo, Portão, Sapucaia do Sul, Viamão e Porto Alegre, além de seis presídios gaúchos, incluindo a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC).

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Durante a audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão preventiva de Pantio, uma vez que não cabe ao juiz de custódia reconsiderar a decisão. A revogação da prisão só pode ser feita pelo próprio juiz que decretou a preventiva ou pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS).

Com isso, Pantio continua na carceragem do Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), uma unidade que funciona como presídio temporário, onde os presos aguardam encaminhamento para uma penitenciária do Estado.

Defesa promete se manifestar

No final de semana, o escritório de advocacia que representa Pantio anunciou que faria um pronunciamento público sobre o caso, mas até o momento não se manifestou oficialmente. Na noite deste domingo (16), os advogados voltaram a informar que pretendem se manifestar nesta segunda-feira (17), sem especificar um horário.

Além disso, a defesa de Pantio já ingressou com um pedido de habeas corpus (HC) no TJRS, solicitando a revogação da prisão preventiva para que ele possa responder ao processo em liberdade. Entretanto, até a noite de domingo, o Tribunal de Justiça não havia analisado o pedido.