Personal revela exercícios físicos mais indicados a quem tem lipedema

O lipedema, doença crônica que causa acúmulo anormal de gordura nos membros inferiores, dor e inchaço, afeta entre 10% e 18% das mulheres em todo o mundo. Apesar de descrita pela primeira vez em 1940, só foi reconhecida oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2022.

Exercícios físicos e alimentação adequada são aliados no tratamento

Segundo a personal trainer Bruna Carolina Rocha, a prática regular de exercícios físicos ajuda a minimizar os sintomas, especialmente quando combinada com uma alimentação adequada.

“Para reduzir o lipedema, é necessário diminuir o percentual de gordura corporal”, explica Bruna. “A musculação em intensidade moderada, aliada a exercícios aeróbicos de baixo impacto, contribui para esse processo”, completa.

A especialista recomenda manter uma frequência de treinos de quatro a seis vezes por semana, já que a inatividade pode agravar o quadro inflamatório da doença. “Quanto mais alto o percentual de gordura, maior a inflamação, e vice-versa”, destaca a personal.

A experiência de Jennifer Zanini, enfermeira que convive com lipedema, reforça a importância da atividade física. “A questão da prática da atividade física, não só ela, mas a alinhada a alimentação, me ajudou muito”, recorda.

Exercícios mais indicados

Entre os exercícios mais indicados para quem tem lipedema estão:

  • Agachamento
  • Leg press
  • Agachamento sumô
  • Cadeira extensora
  • Caminhadas
  • Elíptico
  • Bicicleta

“Mesclar exercícios de musculação e aeróbicos em uma mesma sessão de treino é uma excelente estratégia”, recomenda Bruna.

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O movimento deve ser realizado com os pés afastados

O exercício é ideal para tonificar o bumbum
Agachamento búlgaro
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O agachamento é considerado um dos melhores exercícios para o corpo, especialmente para os glúteos

Lars Zahner/Getty Images

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O movimento deve ser realizado com os pés afastados

Arquivo Pessoal/Sabrina Mundim

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O exercício é ideal para tonificar o bumbum

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Agachamento búlgaro

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A importância do acompanhamento

Jennifer compartilha como o lipedema afetava seu dia a dia. “Eu tive momentos em que eu abri mão de usar roupas que gostava, sentia muita dor nas pernas, além dessa questão estética, tinha essa questão da dor física mesmo. Eu não sabia o que era, até eu descobri que era o lipedema.”

Além da atividade física, a alimentação tem papel fundamental na melhora dos sintomas. Segundo a especialista, um plano alimentar com perfil anti-inflamatório potencializa os efeitos do exercício na redução do lipedema.

A adoção de uma rotina equilibrada, que combine treinos regulares e uma dieta adequada, pode fazer diferença no controle da doença. No entanto, é essencial buscar acompanhamento profissional para garantir que as práticas adotadas sejam seguras e eficazes.

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