Eduardo Bolsonaro para Moraes: “Vamos ver quem vai rir por último”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ironizou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a Corte arquivar o processo que pedia a apreensão do passaporte do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em entrevista à Revista Oeste, nesta sexta-feira (14/3), Eduardo Bolsonaro afirmou que Moraes é um ditador muito sarcástico. “Ele deve estar se deleitando com essa situação agora, mas o lado racional dele certamente já acionou o alerta. Fique tranquilo, Alexandre de Moraes, vamos ver quem vai rir por último nessa história toda”, pontuou.

“Na semana passada, estive dentro da Casa Branca para uma reunião. Existem desdobramentos importantes em andamento. Paralelamente a isso, o projeto No Censors on our Shores Act (“Sem Censores em Nosso Território”, em tradução livre) está avançando e, em breve, culminará na revogação do visto de Alexandre de Moraes”.

O parlamentar prevê um futuro muito negativo para Moraes. “No entanto, o visto é o menor dos problemas diante do que temos sobre a mesa. Vejo um futuro muito negativo não só para Alexandre de Moraes, mas também para todos os policiais federais que alegam estar apenas ‘cumprindo ordens’”, disse.

“Dificilmente ele escapará das sanções, seja a revogação do visto, seja a aplicação da Lei Magnitsky, que é destinada a abusadores e violadores dos direitos humanos. E há também a chamada “pena de morte financeira”, que significa que Alexandre de Moraes não conseguirá nem mesmo ter um cartão Visa ou Mastercard para comprar uma simples blusa na Shein que vem da China”.

Sem retorno ao Brasil

Eduardo afirmou que o Brasil já não é um local seguro para a oposição e liberdade de expressão. “Não há a mínima possibilidade. O Brasil já não é um local seguro para a oposição. É um lugar onde não há liberdade de expressão. Alexandre de Moraes, como você sabe, é um psicopata. Não há chance de eu voltar”, disse o deputado federal.

Eduardo analisou que mesmo com a Procuradoria-Geral da República (PGR) sendo contra a apreensão do seu passaporte, todo o movimento de apreender o documento do parlamentar foi “um grande tiro no pé deles”.

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