Hulk vai parar na Justiça após montagem de casamento milionário

O jogador Hulk Paraíba foi acionado na Justiça por uma mulher, que alega ter sofrido com poeira e barulho durante a montagem da festa de casamento do atleta com Camila Ângelo, ocorrido no início de janeiro deste ano. A moça, que é moradora de um prédio vizinho ao terreno onde o evento aconteceu, na cidade de João Pessoa, pediu uma indenização por danos morais, no montante de R$ 56 mil.

O que aconteceu?

De acordo com o colunista Peterson Renato, os preparativos para o evento começaram no dia 1º de dezembro de 2024. A defesa da mulher afirmou que, desde o início, a negligência na condução dos trabalhos gerou sérios transtornos, com grandes quantidades de poeira que teriam invadido sua residência.

“A limpeza do terreno provocou a elevação de grandes quantidades de poeira, que invadiram a residência da autora, acarretando problemas respiratórios graves, especialmente para sua filha, de apenas 13 anos, e para seu pai, idoso de 70 anos”, diz um trecho da ação.

Na tentativa de resolver o problema, a vizinha entrou em contato com o representante da empresa organizadora do evento solicitando providências, mas, apesar da promessa de solução, nenhuma ação efetiva teria sido tomada.

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Hulk Paraíba e Camila Ângelo

Beijo dos pombinhos
Os noivos na igreja
Casamento de Hulk e Camila Ângelo
Hulk faz postagem após casamento com Camila Ângelo
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Imagem de Camila Ângelo e Hulk Paraíba celebrando casamento em Campina Grande

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Agravamento da situação

Ainda de acordo com o colunista, a mulher teria informado que no dia 5 de janeiro de 2025, a situação se agravou após a instalação de um gerador em frente ao seu apartamento, situado no primeiro andar. Segundo ela, o equipamento passou a funcionar ininterruptamente, liberando fumaça tóxica de óleo diesel diretamente para dentro do imóvel, causando cheiro insuportável e problemas respiratórios.

“Apesar das reiteradas tentativas de diálogo com os organizadores, nenhuma providência foi tomada. Como resultado, no dia 07/01/2025, data do evento principal, o ambiente tornou-se completamente insalubre. O barulho ensurdecedor, somado à fumaça densa e ao cheiro penetrante de óleo diesel, tornou impossível a permanência no imóvel”, falou a defesa da autora.

Hulk se defendeu

Hulk já apresentou sua defesa no processo. Na contestação, o jogador alegou que, apesar de afirmar que vários vizinhos foram atingidos e reclamaram do evento, somente a autora teria entrado em contato diretamente.

Hulk disse, ainda, que a mulher estaria tentando um enriquecimento ilícito, ao buscar um ganho de R$ 56 mil. “E o fato é que, claramente, a autora tenta um absurdo enriquecimento ilícito, ao tentar um ganho de R$ 56.000,00 (cinquenta e seis mil reais) porque, segundo diz, teve uma noite mal dormida e sua filha foi dormir na casa do irmão…”, argumentou a defesa do atleta.

Na defesa, o jogador de futebol disse que não é verdadeira a narrativa de que “a negligência na condução dos trabalhos gerou sérios transtornos à autora e à sua família”. À Justiça, ele afirmou que teria sido contratada uma empresa especializada para a montagem de toda a estrutura, uma empresa de gerenciamento das etapas e obtenção de licenças, e outra empresa para segurança e logística.

Hulk também argumentou que, em um prédio beira-mar, areia, poeira e outros resíduos similares entrariam para dentro de um apartamento com a janela aberta.

Audiência de conciliação

Uma audiência de tentativa de conciliação aconteceu no dia 26 de fevereiro, no entanto, terminou sem acordo. O processo ainda não foi julgado. O caso está no 1º Juizado Especial Cível de João Pessoa.

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