Mercenário dos EUA diz que tem realizado ações para derrubar Maduro

O líder mercenário norte-americano Erik Prince, revelou que ações estão sendo tomadas para derrubar o regime de Nicolás Maduro na Venezuela. A nova ameaça do empresário contra o presidente chavista aconteceu no dia 17 de março, durante participação em um podcast de Donald Trump Jr., filho do atual presidente norte-americano.

“Posso assegurar aos meus amigos da Venezuela que ações estão sendo realizadas para expulsar o regime Maduro”, disse Prince durante conversa com Trump Jr.

Prince disse ter sido procurado por muitas pessoas da Venezuela após as eleições no país, em julho de 2024. Elas teriam pedido ajuda ao líder mercenário dos EUA, fundador da companhia de segurança privada Blackwater, para que ações fossem tomadas contra Maduro.

Por isso, o empresário norte-americano fez uma série de ameaças contra o regime chavista e criou a campanha Ya Casi Venezuela (Quase Lá Venezuela, em tradução livre). O objetivo fazer cumprir a “vontade do povo venezuelano”. A ação, contudo, tem se limitado a recolher doações por meio de uma vaquinha virtual.

Na conversa com, transmitida na rede social Rumble, Prince acusou Maduro de criar um “narcoestado” na Venezuela. Sem provas, o líder mercenário disse que o regime chavista possuí ao menos 34 instalações para a produção de metanfetamina espalhadas pelo país. O Metrópoles teve acesso ao conteúdo por meio de uma Rede Privada Virtual (VPN), já que a plataforma está suspensa no Brasil.

Além disso, Prince recordou a recompensa norte-americana de US$ 25 milhões por informações que levem a prisão de Maduro, e disse que outras pessoas em situações semelhantes não tiveram sucesso. O empresário do mundo da segurança privada usou o ex-chefe da Al-Qaeda, Osama bin Laden, como exemplo, e pediu que o atual presidente da Venezuela deixe o país.

“Ou estão seis palmos abaixo da terra, ou estão no fundo do oceano, como Osama bin Laden. Então, isso não vai acabar bem”, declarou Prince. “Saia agora e deixe que o povo venezuelano respire a liberdade”.

Até o momento, o governo de Nicolás Maduro ainda não se pronunciou sobre a nova ameaça de Erik Prince.

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