Homem é preso por suspeita de colocar soda cáustica em bebedouros de empresa em Canoas

A Polícia Civil prendeu em flagrante, nesta terça-feira (25), um homem suspeito de envenenar com soda cáustica bebedouros abastecidos com bombonas de água na empresa na qual trabalha, no bairro Industrial em Canoas.

Caso acabou apresentado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Canoas na tarde desta terça-feira (25)



Caso acabou apresentado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Canoas na tarde desta terça-feira (25)

Foto: PAULO PIRES/GES

O homem de 31 anos é empregado da empresa, que fabrica uniformes e, por meio de câmeras de segurança, acabou sendo constatado que teria colocado soda cáustica nos bebedouros de água usados pelos funcionários.

O caso surgiu na manhã de terça-feira, após um segundo operário passar mal e a Brigada Militar ser acionada. Um primeiro funcionário, aponta a Polícia Civil, já havia passado mal na manhã de segunda-feira (24).

“Pela manhã, nesta terça-feira, uma funcionária sentiu-se mal após ingerir a mesma água, que continha o produto químico”, explica o delegado Cristiano Reschke. “Felizmente, as vítimas estão bem e não correm risco de vida”.

O delegado confirma que as vítimas de envenenamento serão ouvidas nos próximos dias pela Polícia Civil. O suspeito acabou autuado por envenenamento de água potável, crime previsto na legislação especial como hediondo, cuja pena prevista é de reclusão de 10 a 15 anos.

Ainda não há o resultado pericial sobre a água, esclarece Reschke. O Instituto Geral de Perícias (IGP), atendeu à solicitação da Polícia e coletou diversas amostras no local, que serão inseridas ao inquérito.

Existe a comprovação, no entanto, por parte de engenheiros químicos da própria empresa, que o material inserido seria soda cáustica, o que fica comprovado também por meio de exame médico a que posteriormente passaram as vítimas.

“A Polícia Civil já dispõe de imagens do autor manipulando e inserindo algum líquido nos bebedouros da empresa”, reforça o delegado. “O restante, inclusive a motivação por trás do crime, será comprovado no curso do inquérito”.

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