
O governo federal oficializou sua proposta de atualização da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Se aprovada pelo Congresso Nacional, a medida isentará totalmente do tributo aqueles que recebem até R$ 5 mil mensais.
Além da ampliação da faixa, haverá isenção parcial para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Ao mesmo tempo, a proposta prevê a manutenção das alíquotas progressivas para rendimentos superiores a R$ 7 mil.
Atualmente, muitos contribuintes são onerados de forma significativa, o que gera impacto no seu poder de compra. A modificação tem como objetivo aliviar a carga tributária sobre as faixas salariais mais baixas.
Entenda a nova tabela de isenção do IR
Com base no exposto, o governo federal apresentou uma nova tabela, que isenta totalmente do Imposto de Renda aqueles que ganham até R$ 5 mil.
Para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, a isenção será parcial. Acima de R$ 7 mil, as alíquotas progressivas permanecerão sem alterações.
Renda mensal | Isenção | Economia anual |
---|---|---|
Até R$ 5.000 | Total | R$ 4.356,89 |
R$ 5.500 | 75% | R$ 3.367,68 |
R$ 6.000 | 50% | R$ 2.350,79 |
R$ 6.500 | 25% | R$ 1.333,90 |
Impacto prático sobre os contribuintes
Um exemplo prático é um autônomo com rendimento mensal de R$ 5.450. Com a nova proposta, ele pagará R$ 180,56 de imposto em 2026, em vez dos atuais R$ 447,43.
Já uma enfermeira que ganha R$ 6.260 atualmente paga R$ 670,18. Com a nova tabela, esse valor cairia para R$ 530,03.
Medidas compensatórias
Para equilibrar a redução na arrecadação, o governo sugere a implementação de um imposto mínimo de até 10% para contribuintes que recebem mais de R$ 50 mil mensais. Essa medida visa garantir que a perda de receita seja compensada por aqueles que possuem maior capacidade contributiva.
Com essa proposta, o governo busca aliviar a carga fiscal sobre os contribuintes de menor renda e assegurar a sustentabilidade fiscal. O projeto aguarda agora discussão e votação no Congresso Nacional.
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