Polícia Civil desmantela quadrilha que aplicava golpe do “Falso Cartório” em Canoas

A Polícia Civil lançou, na manhã desta terça-feira (07), uma operação de combate aos crimes de estelionato e associação criminosa, mirando um grupo que aplicava golpes conhecidos como do “Falso Cartório”, que já fez diversas vítimas em Canoas.

Nova ofensiva contra estelionatários foi organizada na manhã desta terça-feira (8)



Nova ofensiva contra estelionatários foi organizada na manhã desta terça-feira (8)

Foto: POLÍCIA CIVIL/DIVULGAÇÃO

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Foram cumpridos três mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão em diferentes locais, além da apreensão de materiais que serão analisados e devem contribuir para o aprofundamento das investigações e indiciamento dos envolvidos.

A apuração conduzida pela 3ª Delegacia de Polícia de Canoas começou após o registro de uma ocorrência em que a vítima, atraída por um anúncio de venda de veículo em uma rede social, entrou em contato com o suposto vendedor.

Depois da negociação, o valor de compra foi acordado, mas a fraude começou quando o criminoso informou que seria necessário realizar o pagamento de taxas para a transferência do bem.

Na sequência, explica a delegada Luciane Bertoletti, outro integrante da quadrilha se passou por funcionário de um cartório e exigiu o pagamento de R$ 2 mil, supostamente para efetuar a transferência do automóvel.

Posteriormente, ela esclarece, a vítima foi induzida a realizar um novo depósito de R$ 6 mil, agora sob o pretexto de liberação do veículo. Ao todo, o prejuízo chegou a R$ 8 mil.

Com o avanço das investigações, a equipe da 3ª DP conseguiu identificar todos os suspeitos envolvidos no golpe, pertencentes a um mesmo núcleo familiar. Parte dos integrantes inclusive já possui antecedentes por crimes semelhantes. A apuração também revelou outras vítimas que caíram no mesmo esquema.

Alerta

A Polícia Civil reforça o alerta para que a população desconfie de negociações com exigência de valores antecipados e busque sempre verificar a autenticidade dos procedimentos junto a fontes oficiais.

“É fundamental que as vítimas procurem a polícia”, reforça a delegada Luciane Bertoletti. “Essas informações são essenciais para desmontar esses esquemas e responsabilizar os autores. Sem isso, eles continuam agindo e fazendo novas vítimas.”

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