Vídeo mostra avião de traficantes em chamas após interceptação da FAB

Um vídeo obtido pela coluna mostra o momento em que a aeronave de traficantes internacionais cai em chamas em plena Amazônia, logo após ser interceptada por caças da Força Aérea Brasileira (FAB). As imagens mostram a fuselagem destruída e diversos tabletes de Skunk — droga conhecida como “supermaconha” — espalhados pela mata fechada. Os dois ocupantes do avião, ambos bolivianos, sobreviveram à queda, mas ficaram gravemente feridos e precisaram ser socorridos por um helicóptero da FAB.

A operação que levou à interceptação foi realizada na manhã deste domingo (13/4), na região de Alta Floresta (MT), e contou com a atuação coordenada da FAB, Polícia Federal (PF), Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.

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Supermaconha apreendida

Avião interceptado pela FAB
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Polícia faz operação conjunta contra o tráfico internacional de drogas

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Supermaconha apreendida

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Avião interceptado pela FAB

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A aeronave, um bimotor Seneca de prefixo PT-RBC, partiu do Peru e ingressou de forma irregular no espaço aéreo brasileiro por volta das 9h. Radares do Cindacta IV detectaram o voo, que seguia por uma rota frequentemente utilizada por narcotraficantes. De acordo com a FAB, foram realizados procedimentos de averiguação e comunicação via rádio, que não foram obedecidos pelos tripulantes.

Diante da resistência, os caças A-29 Super Tucano aplicaram as medidas previstas nos protocolos de defesa aérea. A aeronave acabou descendo de forma descontrolada e colidiu com o solo em uma região remota, nas proximidades da Aldeia Ariramba, entre os estados de Mato Grosso e Pará.

No local, os agentes encontraram 51 tabletes de Skunk, droga de alto valor no mercado ilegal por seu elevado teor de THC. Os suspeitos, identificados como J.R.S., de 32 anos, e C.A., de 31, foram levados sob custódia da PF ao Hospital Regional de Alta Floresta, onde permanecem internados e vigiados.

A ação faz parte da Operação Ostium, integrada ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), que visa impedir o uso do espaço aéreo brasileiro por organizações criminosas transnacionais. Após os procedimentos médicos, os suspeitos serão encaminhados à Delegacia da Polícia Federal, onde responderão por tráfico internacional de drogas, associação criminosa e violação do espaço aéreo brasileiro. O material apreendido será submetido à perícia.

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