Rondas para evitar ocupações irregulares serão reforçadas no feriadão da Páscoa

A ocupação de áreas irregulares entrou na mira da Prefeitura de Canoas, que acaba de se mobilizar para garantir o monitoramento constantes de áreas públicas na cidade.

Ocupação irregular, no último dia 7, acabou incendiada por homem que precisou ser contido e preso pela Guarda Civil de Canoas



Ocupação irregular, no último dia 7, acabou incendiada por homem que precisou ser contido e preso pela Guarda Civil de Canoas

Foto: PMC/DIVULGAÇÃO

FAÇA PARTE DA COMUNIDADE DO DIÁRIO DE CANOAS NO WHATSAPP.

Na última quinta-feira (10) ocorreu a reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) sobre ocupações irregulares que acontecem por Canoas e as rondas que coíbem os crimes.

A reunião foi organizada visando reafirmar as competências de cada órgão no Plano de Ação Integrado de Prevenção e Desocupação e articular a fiscalização e monitoramento das áreas mais suscetíveis às ocupações indevidas.

Segundo o chefe da unidade de fiscalização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Jonathan Martins, Canoas possui 59 áreas que seguem em monitoramento constante devido ao risco de invasões.

Por isso, acabou reforçada a estrutura das rondas para evitar as ocupações irregulares, além de alinhar as demandas, principalmente para os feriados que se aproximam, da Páscoa e do Dia do Trabalhador, que são momentos mais críticos.

“Recebemos informações que havia movimentos de ocupação agendados já para o feriado da Páscoa, então nos organizamos de modo a trabalhar para coibir qualquer tipo de irregularidade por meio da fiscalização intensa”, esclarece.

Conforme o servidor, já existe um sistema estruturado em exercício de plantão das rondas entre diversas Secretarias e a Guarda Municipal. Tudo para evitar instalações ilegais em locais proibidos de Canoas, o que inclui máquinas para demolir as ocupações e retirar o lixo.

“Canoas já possui um histórico de ocupações irregulares”, frisa. “Então vamos manter o nosso pessoal nas ruas, fiscalizando e garantir que o desenvolvimento urbano ocorra de maneira regular, sem áreas públicas sendo ocupadas a esmo”.

Enchentes

Conforme Jonathan Martins, as cheias que ocorreram no ano passado deixaram mais evidentes áreas públicas no lado da cidade que acabou não sendo tomado pelas águas. Isso requer atenção extra da Prefeitura.

“O bairro Guajuviras, por exemplo, já possui um histórico de ocupações irregulares. E especialmente após as enchentes do ano passados, algumas áreas passaram a ser mais visadas”, avalia.

O chefe de fiscalização lembra que em Canoas estão tramitando projetos habitacionais regulares para garantir moradias à parcela da população que perdeu as casas nas cheias.

“Uma área irregularmente ocupada pode deixar de servir para propósitos de desenvolvimento habitacional ou mesmo de melhoria urbana”, reforça. “Não dá para permitir que grupos decidam que área pública tomar, sem permissão”.

Ação acabou em prisão

No último dia 7, durante um serviço de reintegração de posse, um homem acabou preso pela Guarda Municipal ao incendiar um dos barracos irregulares que era alvo da operação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano.

O suspeito preso, durante a ação na Rua Dona Maria Isabel, no bairro Mato Grande, tinha longa ficha de passagens pela polícia, inclusive por crimes relacionados ao tráfico de drogas e entorpecentes.

“Eram casebres na beira de uma vala em uma área totalmente imprópria e de risco. Os barracos irregulares ainda eram usados para guardar animais, lenha e outros materiais. Começamos a demolição com as máquinas e, de repente, o cidadão começou a botar fogo”, explicou o diretor da fiscalização da SMDU, Everaldo dos Santos.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.