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    AGÊNCIA JF | Social - Repositório

Museu do Trem se organiza para as obras de restauro que iniciam nesta sexta-feira

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Iniciam efetivamente nesta sexta-feira (25) as obras de restauro do Museu do Trem, de acordo com o coordenador de patrimônio público e coordenador do Museu, Michel Quevedo. Quem passava pelo local nesta quarta (23) e quinta-feira (24), já flagrava o trabalho de organização do acervo e instalação do contêiner para o trabalho que deve ser concluído em até seis meses.

Museu do Trem é esvaziado para ser restaurado durante seis meses



Museu do Trem é esvaziado para ser restaurado durante seis meses

Foto: Amanda Krohn/Especial

O investimento previsto é de R$ 823.056,02, com recursos do Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa) da Caixa Econômica Federal e a responsável pela execução da obra é a Construtora Silveira Martins.

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Michel Quevedo explica que o cuidado com a preservação do acervo é mantido como prioridade. “Nesta semana nós tivemos uma reunião com a Brigada Militar, o gerente da Estação de Trem, com o gerente da Trensurb, pensando de que forma a gente ia retirar o material e levar lá para o acervo técnico.”

Conservação do acervo será mantida durante as obras

O coordenador afirma, ainda, que o material histórico será mantido no prédio chamado de Armazém (prédio branco próximo ao Museu do Trem). No local, a equipe manterá um trabalho de conservação e higienização dos itens, conforme descreve a historiógrafa Cinara Lewinski. “A partir do momento que tu faz a higienização com pincel, com algodão, tu já tá prevenindo, porque a sujidade pode causar algum dano ao objeto e a gente não pode, por exemplo, molhar. O que a gente pode fazer também é acondicionar, colocar um TNT branco para evitar que novas sujidades venham no objeto.”

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A secretária de Cultura e Relações Internacionais, Lionella Goulart, comenta o papel desempenhado pelo Museu, que chega aos 49 anos em novembro deste ano. “Em 26 de novembro de 1976 foi fundado o Museu do Trem de São Leopoldo para a preservação e cuidado da primeira estação rodoviária construída no Rio Grande do Sul”, diz.

“No local é feita a salvaguarda de parte do acervo da extinta Viação Férrea do Rio Grande do Sul (VFRGS)/Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA)”, continua. 

Planejamento de exposições futuras

Além da preservação do acervo, durante os seis meses será feito também um trabalho de planejamento de exposições futuras. “Vamos pensar em uma nova narrativa. Com a colaboração dos ferroviários, a gente vai decidir os temas que serão abordados no discurso expositivo”, afirma a historióloga Cinara.

Visitação só para pesquisadores

Embora a ideia inicial fosse receber visitas do público geral em local provisório, o espaço ficará fechado durante as obras até segunda ordem. “Nós readaptamos todo o espaço e reagendamos as visitas das escolas. Por prevenção e segurança, vamos manter fechado para evitar qualquer acidente com visitantes”, diz Michel Quevedo. “No máximo receberemos pesquisadores para conversar e mostrar o acervo, mediante agendamento prévio”, continua. Os pesquisadores podem agendar as visitas pelo e-mail [email protected] ou do telefone (51) 2200-0520.

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