Pró-Sinos deve escolher até 2026 a empresa responsável pela destinação de resíduos sólidos

O Consórcio Pró-Sinos deve definir, até o início de 2026, a empresa responsável pela destinação final de resíduos sólidos, conforme o presidente da entidade, Volmir Rodrigues – também prefeito de Sapucaia do Sul. A seleção deve ocorrer por meio de licitação e um leilão na B3, em São Paulo.


O Seminário Técnico de Apresentação do Modelo de Concessão dos Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Consórcio Pró-Sinos ocorreu na Acis de Sapucaia do Sul



O Seminário Técnico de Apresentação do Modelo de Concessão dos Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Consórcio Pró-Sinos ocorreu na Acis de Sapucaia do Sul

Foto: Bruna Vilella/Divulgação

O modelo de concessão do manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) foi apresentado em seminário técnico nesta quinta-feira (24), na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Sapucaia do Sul (ACIS). O projeto é coordenado pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), vinculado à Casa Civil da Presidência da República, com a participação do Ministério das Cidades (MCID).

A estruturação conta com o apoio técnico da Caixa Econômica Federal, e financeiro do Governo Federal, por meio do Fundo de Apoio à Estruturação de Projetos de PPP e Concessão (Fep Caixa) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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O processo de manejo ocorre em cinco etapas, sendo coleta, transbordo, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos domiciliares. Com a regionalização do serviço, este trabalho passa a ser feito nas 15 cidades que integram o projeto: Sapucaia do Sul, Cachoeirinha, Esteio, Nova Santa Rita, Capela de Santana, Campo Bom, São Francisco de Paula, Araricá, Parobé, Glorinha, Igrejinha, Nova Hartz, Portão, Riozinho e Rolante.

De acordo com o diretor-geral do Consórcio, Cássio Ricardo Ferreira, “a empresa vencedora [da licitação] vai definir para onde vão ser destinados os resíduos que serão recolhidos nos 15 municípios”. Volmir Rodrigues explica que ainda não há data para a realização da licitação e do leilão, mas o trabalho segue avançando.

“Já finalizamos o relatório e pretendemos já ter feito a licitação e o leilão até dezembro deste ano ou janeiro de 2026. Esse é um projeto de grande importância, tanto que há o marco legal para a gestão de resíduos sólidos, que define que temos que finalizar esse trabalho até 2030”, afirma, referindo-se à a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que visa a garantir a gestão ambientalmente adequada e sustentável dos resíduos até 2030. 

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