Chefes de 35 países participam do funeral do Papa Francisco

Papa Francisco se encontrou com presidente Lula no ano passadoReprodução: Ricardo Stuckert

O funeral do Papa Francisco, que ocorre neste sábado (26), na Praça de São Pedro, reúne chefes de Estado, representantes de governos, monarquias e organizações internacionais. Segundo o Vaticano, cerca de 130 delegações estrangeiras estão confirmadas, incluindo 50 chefes de Estado e 10 membros de famílias reais.

A cerimônia é conduzida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, conforme previsto pelo Ordo Exsequiarum Romani Pontificis.

O Brasil é representado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Janja da Silva. Dos Estados Unidos, participam o ex-presidente Donald Trump e a ex-primeira-dama Melania Trump. A Casa Branca não divulgou delegação oficial.

A Argentina enviou o presidente Javier Milei, acompanhado da irmã e secretária-geral da Presidência, Karina Milei, e de ministros, incluindo o chanceler Gerardo Werthein.

Outros chefes de governo das Américas presentes são Xiomara Castro, presidente de Honduras. O Canadá e o México não divulgaram nomes oficialmente.

Representantes europeus

Papa Francisco acenou para seu enfermeiro antes de perder a consciênciaReprodução/Vatican Media

Na Europa, comparecem o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, e o chanceler Olaf Scholz. Da Ucrânia, está presente o presidente Volodymyr Zelensky.

A Bélgica é representada pelo rei Philippe, pela rainha Mathilde e pelo primeiro-ministro Bart De Wever. Da Polônia, participam o presidente Andrzej Duda e o presidente do Parlamento, Szymon Holownia.

Os Países Baixos enviaram o primeiro-ministro Dick Schoof e o chanceler Caspar Veldkamp. A Áustria é representada pelo chefe de governo Christian Stocker, enquanto a Hungria enviou o presidente Tamás Sulyok.

Outros líderes presentes são o primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala; o presidente da Croácia, Zoran Milanovic, e o primeiro-ministro Andrej Plenkovic.

A Romênia é representada pelo presidente interino Ilie Bolojan. Da Eslovênia, participam a presidente Natasa Pirc Musar e o primeiro-ministro Robert Golob.

A Eslováquia enviou o presidente Peter Pellegrini. Estão também confirmados os presidentes da Lituânia (Gitanas Nauseda), Letônia (Edgars Rinkevics), Estônia (Alar Karis), Moldávia (Maia Sandu) e Kosovo (Vjosa Osmani).

Espanha e Portugal enviaram delegações amplas. Representam a Espanha o rei Felipe VI e a rainha Letizia.

De Portugal, participam o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro Luís Montenegro, o presidente da Assembleia Nacional José Pedro Aguiar Branco e o ministro das Relações Exteriores Paulo Rangel.

Do Reino Unido, comparecem o príncipe William, em nome do rei Charles III, e o primeiro-ministro Keir Starmer. Da Irlanda, estão o presidente Michael D. Higgins, o primeiro-ministro Micheál Martin e o vice-primeiro-ministro Simon Harris.

A França enviou o presidente Emmanuel Macron, o ministro das Relações Exteriores Jean Noël Barrot e o ministro do Interior Bruno Retailleau. Da Itália, participam o presidente Sergio Mattarella e a primeira-ministra Giorgia Meloni.

Líderes da Ásia

Da Ásia, está presente o presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos, acompanhado da primeira-dama Liza Marcos. A China expressou condolências oficiais, mas não confirmou delegação.

A Rússia será representada pela ministra da Cultura, Olga Liubimova, conforme decisão do presidente Vladimir Putin.

Organizações internacionais

Organizações internacionais também participam. A União Europeia será representada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, confirmou presença. Entre as monarquias, estão confirmados o príncipe Albert II e a princesa Charlène, de Mônaco.

Despedida

Papa Francisco, que faleceu na última segunda (21)Reprodução

O corpo do Papa Francisco foi exposto na Basílica de São Pedro para visitação pública. O Vaticano declarou nove dias de luto (Novemdiales), com missas diárias em memória do pontífice.

O anel do pescador e o selo papal foram destruídos, conforme o protocolo. O local do sepultamento não foi divulgado, mas é provável que ocorra nas Grutas Vaticanas ou na Basílica de Santa Maria Maior.

A cerimônia é transmitida ao vivo por emissoras globais e pelo Vatican News. Após o funeral, o Colégio Cardinalício dará início às congregações preparatórias para o conclave, previsto entre os dias 8 e 13 de maio.

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