DROGAS E ESCÂNDALOS: O que Vera Fischer respondeu a artista autista de Novo Hamburgo sobre uso de cocaína e casamento com Felipe Camargo

“A cocaína é uma coisa que dá poder para a pessoa”, respondeu Vera Fischer, 73 anos, ao artista autista de Novo Hamburgo Billy Ânderson, o Atípico Breaker, na TV Globo. Em um novo quadro do Fantástico, que foi ao ar neste domingo (27), o rapaz de Novo Hamburgo perguntou à atriz sobre o casamento com Felipe Camargo e o uso de drogas ilícitas.

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O artista foi um dos 30 convidados de todo o Brasil, que estão no Transtorno do Espectro Autista (TEA), para participar do Pode Perguntar, parte da programação especial de 60 anos da TV Globo. A primeira entrevistada, Vera Fischer, respondeu perguntas sem tabu e com sinceridade. E uma delas foi sobre o casamento com Felipe Camargo. 

“Quando se casou com o Felipe, que era bem mais jovem que você, para ser aceita pelos amigos e ser incluída, fez algumas coisas erradas, como usar drogas. Hoje você faria a mesma coisa?”, questionou Billy Ânderson. Os atores se conheceram na novela Mandala (1987), onde interpretavam mãe e filho. Eles casaram em 1988, quando Vera Fischer tinha 37 e Camargo 28 anos.

“Fomos muito felizes, viu? É que tem casamentos que acabam”, respondeu Vera sobre a união. O casal ficou junto até 1995. Em 2024, a atriz revelou que terminou o casamento por ter se apaixonado por outro homem, também no Assim Como A Gente, da TV Globo.

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Sobre o uso de substâncias ilícitas, Vera Fischer abriu o jogo: “Eu me envolvi com drogas, sim. Mas quem também não se envolveu com outras coisas? Drogas lícitas ou ilícitas, ou bebida, ou seja lá o que for. Coisas mais pesadas.”

“A cocaína é uma coisa que dá um poder para a pessoa, ela se sente muito poderosa. Eu sou uma pessoa que nunca precisaria disso. Mas a gente teve muitas brigas por ciúmes, incompreensão e também imaturidade”, explicou a atriz. “Foi um casamento bacana enquanto durou, eu tive meu filho Gabriel, que é a coisa mais doce desse mundo.”

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Antes de fazer a pergunta, o hamburguense contou sobre a própria história para a atriz, relembrando o bullying que sofreu na infância e como encontrou na arte uma maneira de se libertar. Ela aproveitou o momento e parabenizou o rapaz: “Você é um artista, cara. Isso vai salvar a sua vida”.

Esta não foi a estreia de Billy Ânderson na TV Globo. Em fevereiro, ele teve a história contada no quadro Arte Transforma do programa Caldeirão com Mion.

O Pode Perguntar deste domingo teve cerca de 20 minutos de duração. O quadro estreou no Abril Azul, mês de conscientização sobre o TEA.