Deputado Miguel Rosseto apresenta projeto de ampliação do sistema de combate às cheias

O deputado estadual Miguel Rosseto (PT) promoveu, na noite desta quarta-feira (30), uma audiência pública para apresentar e discutir o Plano Metropolitano de Proteção Contra Cheias. Realizado na Associação dos Empresários e Profissionais Liberais do Bairro Feitoria (Assemplife), o evento foi mediado pelo vereador Anderson Etter (PT).

Com um valor estimado de a R$ 1,9 bilhão (conforme projeto da Metropolan), o projeto prevê a reforma e construção de novos diques, casas de bombas e a atualização da proteção em relação à cota máxima atingida pelo rio na enchente de 2024. As obras correspondentes à bacia do Rio dos Sinos ocorrerão em Canoas, Esteio, Sapucaia, Novo Hamburgo e São Leopoldo e fazem parte do plano de macrodrenagem da região Metropolitana. 

Dentre os novos diques a serem construídos a partir desse projeto está o Dique Feitoria que, conforme apresentado por Rosseto, deve posssuir a cota máxima de 8 metros de altura e uma extensão aproximada de 4,5 quilômetros. Além do dique, o bairro deverá contar também com duas estações de bombeamento, localizadas nos loteamentos São Geraldo 1 e São Geraldo 2, do bairro Feitoria, com 400 CV de potência.

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O deputado explicou, ainda, a importância da existência de múltiplas medidas de combate às cheias que converjam entre si. “A cidade tem que ter uma estrutura de escoamento da água, seja preservando áreas verdes, seja limpando bueiro, canalização… essa é ideia. Isso aqui é um instrumento, uma obra. A cidade tem que estar preparada para chuvas intensas, isso é o que chamamos de eventos climáticos extremos.” 

Miguel Rosseto (PT) destaca que a partipação da comunidade em audiências públicas é fundamental. “Tenho feito esse debate em todos os municípios aqui do Vale dos Sinos, e acho muito importante esses momentos. É minha responsabilidade fazer isso, temos que abrir, são informações oficiais. Só se garante rapidez e qualidade com a participação da comunidade”, ressalta. “A comunidade tem que participar desses eventos, têm que acompanhar. E nós temos que estar aqui, justificar ‘por que não tem dique aqui na ponta? por que não tem lá?’. É assim que se qualifica uma obra”, completa.

No dia 14 de abril, o Jornal VS questionou à Secretaria de Reconstrução Gaúcha sobre o andamento do projeto do Dique Feitoria e uma possível data de início. Em resposta, mediante assessoria, afirmou que  estava em fase de EIA RIMA – sigla para Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)- e receberá ajustes para adequação aos novos parâmetros hidrológicos – já em fase de revisão.

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