FESTA DA COLÔNIA: Evento inicia com expectativa de vendas recorde; bolinhos de batata têm alta procura

O sol brilhou, o tempo colaborou. É a retomada da Festa da Colônia de Gramado, evento considerado o mais querido dos moradores da cidade. Em 2024, a edição que prometia ser a maior da história, precisou ser interrompida. A catástrofe climática atingiu o Estado e, no interior gramadense, não foi diferente: sete pessoas morreram soterradas, por deslizamentos de terra.

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Pães e cucas já são feitas na Festa da Colônia de Gramado



Pães e cucas já são feitas na Festa da Colônia de Gramado

Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial

Mas, esta 34ª festa é de celebração: pela vida, pelo retorno do evento e pelos encontros que são permitidos, em um evento gratuito no Expogramado, que terá duração de 18 dias, pois seguirá até 18 de maio.

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Os fornos já estavam acesos desde a quarta-feira, dia 30, e a abertura oficial foi na manhã da quinta, dia 1º, com a presença de autoridades no palco principal.

Altas expectativas

Com o feriadão de 1º de maio, Dia do Trabalhador, a Região das Hortênsias registra grande movimentação. A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) estimava que mais de 125 mil veículos passassem pelas praças de pedágio. E esse volume de visitantes deve impactar os próximos dias da festa.

Nos fornos, a família Eninger espera vender até 15 mil pães com linguiça e entre 4 e 6 mil cucas. “Estamos, inclusive, com cuca de mirtillo. A festa está bem estruturada, preparada”, diz Carlos. “Vai ser muito boa, esperança que seja uma festa maravilhosa e o tempo vai ajudar. Estamos confiantes”, completa a irmã Maria.

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Pães e cucas já são feitas na Festa da Colônia de Gramado



Pães e cucas já são feitas na Festa da Colônia de Gramado

Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial

Para eles, voltar ao local reviveu diversas memórias. “Quando disseram que começaríamos no último balcão, veio a lembrança, pois estávamos nele no último dia da festa ano passado, quando houve a interrupção. Naquele dia, olhei para o tempo e ainda disse aqui, que viria coisa feia. Agora, vamos começar de onde paramos, será diferente”, relembra Tássia.

Sentiu o cheiro?

Márcia Fassbinder está com a família na tradicional venda de bolinhos de batata. “Ótima expectativa, esperamos recorde nesta festa”, conta.

Expectativa é que comunidade da Serra Grande venda entre 70  e 80 mil bolinhos



Expectativa é que comunidade da Serra Grande venda entre 70 e 80 mil bolinhos

Foto: fotos: Fernanda Fauth/GES-Especial

Ela acredita que será possível vender entre 70 e 80 mil bolinhos. E para isso, há dois anos não fazem reajuste nos preços. Um custa R$ 5 e cinco R$ 20. “A gente optou por levar esse valor porque ano passado não aconteceu, tínhamos preparado com muito carinho, tivemos perdas, mas levamos em consideração o público, para terem bom proveito nessa retomada”, completa.

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E a iguaria já é sucesso desde os primeiros dias: filas para a compra têm se formado.

Atrações do finde

Sexta-feira, dia 2: 11h – Coro Vozes de Gramado; 12h – Super Banda Saxônia, 15h30 – Ataliba, 19h – Super Banda Kamarilli; 18h – Filó (Rua Coberta).

Sábado, dia 3: 7 às 10 horas, Feira do Peixe Vivo e 7 às 11 horas, Feira Colonial; 9 horas – Jogos Rurais; e Celebração Religiosa; 11h – 9º Encontro de Corais; 13h – Show com Alexandre Borges; 14h – Abelhas sem Ferrão; 15h – Festa dos Espantalhos (Borges de Medeiros); 15h – Eder Castro; 18h – Grupo de Dança Miesbach; 19h – Banda Show Brasil

Soberanas se despedem do reinado nesta edição

Neste ano, no último dia da festa, há a escolha da nova corte. A rainha Julia Fritsch, da Linha Quilombo, e as princesas Manuela Cavichion, da Furna, e Ana Paula Thomazi, da Gambelo, despedem-se após três anos. “Queremos superar as expectativas de público”, fala Julia. “Temos um sentimento de gratidão por termos vivido esses três anos”, reitera Manuela. “Estamos ansiosas para conhecer as candidatas. E esperamos que todo mundo tenha gostado da nossa corte, deixamos garra, firmeza, pontualidade, comunicação, entregamos nosso melhor”, diz Ana.

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Soberanas da Festa da Colônia de Gramado



Soberanas da Festa da Colônia de Gramado

Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial

Para as meninas, o fim de ciclo começa a se tornar real. “Vamos chorar em tudo”, brincam. Para a rainha, há um sentimento ainda maior. Os pais trabalham nos fornos do Centro e a mãe também atua nos bolinhos de batata. “Foram eles, sempre, que me incentivaram, desde sempre trabalhavam na Festa da Colônia, e agora eu trabalho com eles no interior, com a produção de morangos. E depois da festa, ficamos muito mais unidos, eu realmente entendi o amor que eles têm e encontrei dentro de mim um amor muito maior”, conta, entre lágrimas.

Pais da rainha da Festa da Colônia trabalham nos fornos do Centro



Pais da rainha da Festa da Colônia trabalham nos fornos do Centro

Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial

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