Feira do Peixe Vivo é realizada pela primeira vez na Festa da Colônia de Gramado; mais edições estão previstas

 Uma novidade marcou a manhã deste sábado (3), na Festa da Colônia de Gramado, no Expogramado. Além da tradicional Feira dos Agricultores e Produtores Rurais, ocorreu pela primeira vez a Feira do Peixe Vivo no evento. Carpa capim, comum e húngara, além de tilápia, foram trazidas por dois piscicultores do interior da cidade. Há desde aqueles peixes mais leves, com pouco menos de um quilo até uma carpa capim, que mede quase 70 centímetros e pesa em média 5 quilos. 

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Carpas de até quase 5 quilos podem ser compradas



Carpas de até quase 5 quilos podem ser compradas

Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial

“Trouxemos 60, 70 quilos para comercializar neste sábado. A expectativa é boa, a ideia é enraizar para ter sempre a feira, ser algo fixo na Festa da Colônia”, conta Alisson Calhiari, do Morro Agudo. Ele foi o responsável por levar as tilápias. “A ideia é conseguirmos vender tudo o que trouxemos hoje”, espera. 

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O produtor também, em sua propriedade, trabalha com o cultivo inédito de camarão. Mas ele ainda não deve trazer o fruto do mar para venda. “Quero tentar deixar o camarão ainda maior, deixar crescer um pouco mais. Se conseguir boas condições, um pode chegar a 300 gramas”, comemora. 

Feira do Peixe Vivo ocorre pela primeira vez na Festa da Colônia de Gramado



Feira do Peixe Vivo ocorre pela primeira vez na Festa da Colônia de Gramado

Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial

Feiras incentivam produção

A primeira Feira do Peixe Vivo ocorreu na Páscoa de 2024 e se tornou um sucesso, pela alta procura dos moradores. “O gramadense se interessa, ainda mais pelos benefícios que os peixes trazem à saúde. É um prato que deveria ser consumido uma vez por semana e a gente é ter o peixe fresco na cidade, e com as feiras, conseguimos implantar essa rotina”, justifica o piscicultor Felipe Bratz, da Linha Marcondes, que levou as diferentes espécies de carpa. 

Há cerca de dois anos e meio ele se dedica à produção dos peixes. “Sempre gostei de peixes, de pescar e aos poucos fui vendo como uma forma de negócio. Na Serra Grande temos um Pesque Pague também. E com as feiras, a gente consegue evoluir bastante, pois melhora a procura. Também recebemos mais incentivos, da Emater, do Sebrae e da prefeitura, e com isso, melhoramos nosso manejo e estrutura”, comenta Bratz. 

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A Feira do Peixe Vivo ocorrerá nos próximos sábados da festa, sempre das 7 às 10 horas. “Mas vamos sempre tentar estender e pegar quem está chegando”, pontua Alisson.

Festa da Colônia apresenta produtos também aos turistas

A Feira dos Produtores Rurais já é fidelizada pelos moradores gramadenses. Mas com a Festa da Colônia, os turistas também têm a oportunidade de conhecer e comprar produtos típicos do interior, que vão desde verduras, frutas, até embutidos, biscoitos e geleias. 

Outro ingrediente que fica perfeito para ser o personagem principal ou integrar uma receita são os cogumelos. Toda semana, das 6 às 11 horas, Carol Candiago, da Linha Quilombo, comercializa shitake e shimeji. “Todos os sábados participo. Já temos uma clientela, maioria de Gramado, com a festa, expande mais. A Festa da Colônia é importantíssima”, conta. 

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O negócio envolvendo o cultivo iniciou há cerca de um ano e meio, antes da catástrofe climática. Apesar das quedas de barreira não terem atingido a propriedade, no sítio da família, a produção chegou a ser afetada em alguns momentos, devido aos bloqueios na estrada. “Existe um intervalo curto entre a colheita e venda”, explica, sobre os processos. O período que ela se refere é de cinco dias, caso contrário, perde-se o cogumelo. 

Carol Candiago comercializa cogumelos na Feira do Produtor Rural



Carol Candiago comercializa cogumelos na Feira do Produtor Rural

Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial

A ideia de começar o plantio surgiu a partir do interesse de Carol. “Sempre gostei de natureza, consumo pouca carne e então fiz um curso para produção”, relembra. Os cogumelos têm cultivos específicos, que requerem ambientes climatizados, um espaço de tempo em uma sala escura e, após, precisam receber luz e umidade. “Até ser vendido, o shimeji leva 40 dias, já o shitake, 90. Quero começar a cultivar em toras também, mas daí pode levar até 9 meses”, pontua. 

A produtora tem planos de expandir a quantidade mensal. Além de atender alguns mercados e fruteiras, assim como o consumidor final, quer começar a entregar para restaurantes. “Hoje, trabalhamos com 20 a 30 quilos por mês”, afirma. 

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