Sarau do Rio atrai grande público em edição que marca um ano da cheia histórica

O Museu do Rio e seus arredores viraram sinônimo de entretenimento neste domingo (4), com o Sarau do Rio. O evento contou com música, gastronomia, economia local e homenagens aos atingidos pela enchente de maio de 2024, que completou um ano.

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Dentre as atrações estiveram as intervenções cênicas de Ambizela, Carmen Lima, a Fada das Bolhas, shows de bandas locais, como Rocka Rolla, e regionais, como Chimarruts, e até mesmo a presença de Shana Muller.

Comunidade prestigiou o evento que contou com shows



Comunidade prestigiou o evento que contou com shows

Foto: Amanda Krohn/Especial

O evento foi promovido pela Associação Leopoldense de Esporte e Cultura (ALEC), através das leis federal e estadual de incentivo à cultura, conta com o patrocínio master da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul – Sulgás, patrocínio da Unimed Vale do Sinos e Ferramentas Gedore do Brasil, copatrocínio da Unique Rubber e Superlegal Brinquedos, apoio da Prefeitura de São Leopoldo, financiamento do Pró-Cultura LIC/RS e realização da ALEC, Ministério da Cultura, Governo Federal – União e Reconstrução.

A publicitária Larissa Heck, de 30 anos e moradora do bairro Scharlau, fez questão de aproveitar o Sarau durante a luz do dia. “Eu já tinha vindo há alguns anos. É legal vir para ter uma coisinha diferente para fazer no final de semana, trazer o cachorrinho para dar um passeio”, comentou a comunicadora, que levou junto seu cachorrinho chamado Pepe. “É interessante quando tem um evento assim para a gente aproveitar e apoiar a economia local”, continuou.

O médico veterinário Bernardo Toniolo Zampetti, de 30 anos, do bairro Jardim América, desfrutou do evento pelo segundo ano consecutivo. Dessa vez, trouxe consigo a namorada, a advogada Natalia Nis, de 27 anos, de Sapucaia do Sul, para conhecer as atrações.

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“Gosto de vir para dar suporte à cidade, incentivar. Não adianta só a gente reclamar que a prefeitura não faz nada, se quando faz a gente não vem. É importante prestigiar esse trabalho”, disse Zampetti. “Eu achei muito legal, conheci bastante gente boa, vi seus empreendimentos, vi que tem diversas opções de comida”, elogiou Natalia.

A exemplo do que citaram Natalia, o artesão Marcelo Oliveira, de 37 anos e morador do bairro Cristo Rei, já participa do Sarau do Rio como vendedor pela quarta vez. “Aqui a gente conseque apresentar nosso trabalho para um público bem diferenciado. Mesmo que não se faça venda, sempre gera encomenda. Ou o pessoal acaba conhecendo nosso trabalho, segue na rede social, depois vem até a gente para fazer uma compra ou encomenda”, destaca.

Quem entrava no Museu do Rio durante o evento encontrava a exposição Memórias Sedimentadas – Retratos da Tragédia Pintados com Lama e Escombros. As pinturas, do artista plástico Feu Cardoso, tiveram como base fotos de pessoas que tiveram suas casas invadidas pelas águas em maio do ano passado. O projeto teve como objetivo prestar um tributo aos que sofreram e preservar as histórias que, na visão de Cardoso, merecem ser contadas.

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