China trabalha em inteligência artificial com cérebro humano

A China deu um salto impressionante na interseção entre inteligência artificial e neurociência ao desenvolver um robô controlado por um organoide cerebral humano. A pesquisa não é tão nova, mas avança há meses entre os pesquisadores chineses.

Cientistas chineses, liderados por pesquisadores da Universidade de Tianjin e da Universidade do Sul de Ciência e Tecnologia, cultivaram um “mini cérebro” a partir de células-tronco humanas e o integraram a um sistema de “cérebro-em-chip”, combinando tecido neural com circuitos de silício.

Desse modo, o robô híbrido de inteligência artificial da China é capaz de realizar tarefas como evitar obstáculos, agarrar objetos e até aprender com experiências. Portanto, a inovação mostra sinais de plasticidade sináptica.

Embora a inovação tenha o potencial de revolucionar áreas como neurociência e desenvolvimento de IA, ela também levanta profundas questões éticas sobre os limites entre máquinas e consciência.

A tecnologia por trás da inteligência artificial com cérebro humano

China inteligência artificial

O robô desenvolvido na China utiliza um organóide cerebral. É uma estrutura tridimensional cultivada in vitro a partir de células-tronco humanas que imita funções e estruturas cerebrais básicas.

Segundo o anúncio, esse “mini cérebro” foi integrado a um sistema de “cérebro-em-chip”. O sistema combina tecido biológico com circuitos de silício, criando um processador híbrido bio-digital.

O sistema permite ao robô interagir com o ambiente por meio de codificação, decodificação e resposta a estímulos, funcionando como uma interface cérebro-computador. Isso significa que o robô pode ser controlado por sinais neurais. Descrito como uma forma de “controle mental”, é capaz de aprender e se adaptar com base em experiências.

Contudo, a tecnologia não é completamente nova. Estudos do MIT Technology Review, de 2023, menciona o Brainoware, um sistema que usava células cerebrais para reconhecimento de fala, alcançando 78% de precisão. Embora inferior a redes neurais artificiais. No entanto, o avanço chinês vai além: o robô não apenas processa dados, mas executa ações físicas complexas.

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