Grupo furtou 29 caminhonetes de luxo e teve R$ 7 mi bloqueados no DF

Um membro de uma organização criminosa foi preso em Samambaia (DF) por furto interestadual de caminhonetes de luxo, como Toyota Hilux (foto em destaque). No total, a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) apurou que foram subtraídos 29 veículos do tipo pela quadrilha.

Responsável pelo por operacionalizar as transações financeiras da organização, o criminoso fiscalizava e controlava os pagamentos e distribuição dos lucros movimentados pelo grupo. Ele foi detido na casa dele na última quarta-feira (30/4).

Veja o vídeo da prisão:

Investigação

Com as apurações, os policiais da Corpatri conseguiram mapear e desmantelar a espinha dorsal que mantinha a quadrilha em pé.

No total, foram cumpridos 17 mandados de prisão preventiva, 13 temporárias e 32 de busca e apreensão. O poder judiciário também autorizou o bloqueio de R$ 7 milhões nas contas bancárias dos indiciados.

Os criminosos furtavam picapes médias de luxo e veículos detentores de tecnologia de ponta, com alto valor agregado.

Megaoperação Sakichi

A prisão da semana passada faz parte da Megaoperação Sakichi, que começou a ser investigada em fevereiro último.

Na ocasião, os policiais civis apuraram que a organização criminosa, com ramificações interestaduais, era especializada em furtos de caminhonetes de luxo. O grupo focava em uma marca e um modelo determinado.

A operação revelou que a organização criminosa possuía um organograma bem definido, com funções específicas para cada integrante:

  • Núcleo estratégico: responsável pelo planejamento dos furtos, fornecimento de equipamentos para burlar sistemas de segurança e coordenação geral das ações criminosas.
  • Núcleo operacional: especializado na execução dos furtos, ocultação inicial dos veículos e adulteração primária dos sinais identificadores.
  • Núcleo logístico: responsável pelo transporte interestadual e internacional dos veículos furtados, além de providenciar locais de armazenamento e disfarce dos carros.
  • Núcleo financeiro: operacionalizava as transações financeiras ilícitas, ocultando os lucros por meio de empresas de fachada e realizando o pagamento dos integrantes do esquema.

A PCDF busca outros seis integrantes que permanecem foragidos.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.