Brasil sediará Cúpula de Turismo da ONU em 2026 e reforça laços com países africanos

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O ministro do Turismo, Celso Sabino (Eric Ribeiro/MeE)

O Brasil será o anfitrião da 3ª edição da Cúpula de Turismo da ONU para a África e as Américas, prevista para ocorrer em 2026, no Rio de Janeiro. O anúncio foi oficializado durante cerimônia em que o ministro do Turismo, Celso Sabino, recebeu das mãos do ministro da Zâmbia, Rodney Malindi Sikumba, a escultura de uma águia-pescadora africana — símbolo de liberdade e fé naquele país.

A entrega da peça representa a transferência simbólica da sede do encontro internacional, promovido pela ONU Turismo, que reúne líderes globais para debater políticas públicas, inovação e investimentos voltados ao turismo sustentável.

“Recebo com grande honra esta escultura, que simboliza a transferência da sede de um dos encontros mais relevantes do turismo mundial. Após nossa articulação com a ONU Turismo, conseguimos trazer a cúpula para o Brasil, consolidando nossa posição como liderança no turismo internacional”, afirmou Sabino durante a solenidade.

Na ocasião, os ministros reforçaram a necessidade de ampliar a cooperação entre países da América do Sul e do continente africano, especialmente na promoção do turismo sustentável e do intercâmbio cultural. O Brasil, segundo Sabino, vem atuando para ampliar a conectividade aérea entre os continentes, com o objetivo de atrair mais turistas e consolidar o país como porta de entrada do turismo na América do Sul.

Um marco importante nesse movimento foi a inauguração, em março de 2025, do Escritório da ONU Turismo no Rio de Janeiro. Trata-se da primeira representação oficial da organização nas Américas e Caribe, fruto de articulação do governo federal para fortalecer a presença do Brasil no cenário internacional. A unidade funcionará como centro regional de articulação, com foco na geração de negócios e aumento do fluxo turístico.

A expectativa do Ministério do Turismo é que a realização da cúpula em território brasileiro impulsione a economia do setor, estimule novos investimentos e fortaleça os laços diplomáticos com os países africanos, dentro de uma agenda que prioriza o desenvolvimento sustentável, a integração regional e a geração de oportunidades.

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