TEMPESTADE: Os riscos da chuva excessiva que atinge o Rio Grande do Sul nas próximas horas

O Rio Grande do Sul está em alerta para a possibilidade de chuva excessiva entre esta quinta (8) e a sexta-feira (9). A previsão do tempo indica que os volumes serão altos e podem ultrapassar 200 mm em alguns pontos. 

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TEMPESTADE: Os riscos da chuva excessiva que atinge o Rio Grande do Sul nas próximas horas

Foto: Paulo Pires/GES

Nesta manhã, a MetSul Meteorologia reforçou o alerta para chuva volumosa e adverte para o risco de alagamentos e inundações.

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Na soma de hoje e amanhã, os volumes podem ser extremos em municípios do Oeste, do Centro e do Sul do Estado. Algumas cidades podem ter até 200% da média histórica de precipitação do mês inteiro em apenas 48 horas. Os acumulados ficarão acima de 100 mm. Em algumas localidades, as marcas serão de até 300 mm.

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A precipitação é causada por uma frente quente que atua no território gaúcho. Na sexta, uma frente fria avança pelo Rio Grande do Sul e tende a ganhar muita força ao se deslocar pelo Estado e trará ainda mais chuva.

Somente na sexta-feira, dia com previsão de chuva em uma área mais abrangente, alguns municípios podem ter acumulados de chuva entre 100 mm e 200 mm. Além disso, podem ser registrados volumes de 50 mm a 100 mm em menos de três horas, e até de 100 mm a 150 mm em menos de seis horas, em algumas localidades.

Já na Grande Porto Alegre, a chuva deve chegar com menos intensidade. A MetSul afirma que a maioria do modelos não indica volumes muito altos. Porém, a MetSul inclui esta parte do RS na área compreendida pelo alerta. “Nestas regiões da Depressão Central, ao contrário do Oeste e do Sul, onde já chove muito hoje, o risco de precipitação intensa se concentra amanhã com a chegada e a atuação da frente fria.”

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Por fim, a MetSul destaca que esse episódio de chuva não será como o que atingiu o RS em maio de 2024, quando o Estado enfrentou a catástrofe histórica. “É fundamental outra vez enfatizar que cheias de rios ocorrem todos os anos no Rio Grande do Sul e que 2024 foi um evento extraordinário, não se prevendo para agora uma repetição de maio passado.” 

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