Itaú, Magalu, Suzano, Cogna Brava e mais ações para acompanhar nesta 6ª

O radar corporativo desta sexta-feira (9) traz a decisão da Brava (BRAV3) de encerrar as negociações relativas ao processo de desinvestimento de ativos onshore e de águas rasas.

A BR Partners, Mitre e LPS Brasil aprovam pagamento de dividendos.

A temporada de balanços segue intensa, com diversas empresas divulgando resultados na véspera, incluindo Itaú, Magazine Luiza, Suzano, PetroRecôncavo, Cemig, Copel, Alupar, MRV, Localiza, Ânima, Rumo, Ecorodovias, B3, Petz, Simpar, CSN, Porto, entre outras.

Confira mais destaques:

Brava Energia (BRAV3)

A Brava Energia (BRAV3) decidiu, na última quinta-feira (8), por encerrar as negociações relativas ao processo de desinvestimento de ativos onshore e de águas rasas, o qual estava restrito aos campos localizados no Estado da Bahia.

Itaú (ITUB4)

O Itaú Unibanco encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido recorrente gerencial de R$11,128 bilhões, um crescimento de 13,9% ante o mesmo período de 2024, em resultado marcado por melhora na margem financeira e rentabilidade, mas aumento de provisões e retração da carteira de crédito.

A média das estimativas compiladas pela LSEG apontava lucro de R$11 bilhões. Na comparação trimestral, de acordo com dados divulgados pelo banco nesta quinta-feira, a alta foi de 2,2%.

Magazine Luiza (MGLU3)

O lucro líquido ajustado do Magazine Luiza recuou 62,5% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano passado, com a empresa notando que o ambiente macroeconômico “ainda exige disciplina e foco”, conforme relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira.

A companhia obteve lucro líquido ajustado de R$ 11,2 milhões no período, abaixo dos R$ 21,4 milhões esperados por analistas, segundo a média de estimativas compiladas pela LSEG.

CSN (CSNA3)

A CSN (CSNA3) apresentou prejuízo líquido de R$ 732 milhões no primeiro trimestre de 2025, 52,5% maior em relação ao prejuízo registrado no mesmo período de 2024.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado ficou em R$ 2,509 bilhões, alta de 12,3% em relação ao visto um ano antes. Já a receita líquida somou R$ 10,908 bilhões, alta de 12,3%.

Suzano (SUZB3)

A Suzano (SUZB3) divulgou nesta quinta-feira um desempenho operacional de primeiro trimestre abaixo do esperado pelo mercado, pressionado em parte por queda nos preços de celulose na comparação anual, apesar de crescimento nas vendas da commodity.

A maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo teve resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$ 4,87 bilhões de janeiro ao final de março, alta de 7% sobre o desempenho de um ano antes.

Analistas, em média, esperavam, Ebitda de R$5,77 bilhões para o primeiro trimestre.

MRV&Co (MRVE3)

A MRV&Co (MRVE3) registrou um prejuízo líquido ajustado de R$262,9 milhões no primeiro trimestre, em desempenho pressionado pelo resultado negativo da operação norte-americana Resia, conforme relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira.

Em termos consolidados, a receita operacional líquida da MRV&Co totalizou R$2,28 bilhões no período, em linha com a expectativa média de analistas em pesquisa da LSEG.

PetroReconcavo (RECV3)

A PetroReconcavo (RECV3) registrou alta de 107% no lucro líquido no primeiro trimestre de 20245 em relação a igual período de 2024, em R$ 227,5 milhões dos R$ 110,3 milhões anteriores.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 423 milhões, alta anual de 20%. Já a margem Ebitda subiu 0,9 p.p. (pontos percentuais), para 49,2%.

Alupar (ALUP11)

A transmissora de energia Alupar (ALUP11) registrou lucro líquido de R$ 140 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 9% em relação a igual período de 2024. Na base IFRS, o lucro da empresa totalizou R$ 298,8 milhões, alta de 17,2%, em base anual de comparação.

De janeiro a março, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) regulatório alcançou R$ 685,6 milhões, aumento de 2,5. O Ebitda IFRS do primeiro trimestre foi de R$ 932,5 milhões, alta de 14,9% em base anual de comparação.

Cemig (CMIG4)

A Cemig (CMIG4) reportou lucro líquido de R$ 1,038 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda 9,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado reflete a exposição da companhia à diferença de preços entre submercados, o que impactou negativamente a atividade de comercialização de energia.

Entre janeiro e março, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado diminuiu 9,6% em base anual de comparação, para R$ 1,799 bilhão. 

Cogna (COGN3)

A Cogna (COGN3) apresentou seus resultados do primeiro trimestre de 2025. “Está aberta a temporada de lucros da Cogna”, afirmou o CEO da companhia, Roberto Valério, em entrevista ao InfoMoney. O destaque do balanço é a reversão de prejuízo líquido visto um ano atrás, de R$ 8,5 milhões negativos, para R$ 95,1 milhões no primeiro trimestre deste ano.

Em termos ajustados, o lucro foi de R$ 154 milhões no trimestre, alta de 205,7% ante R$ 50,5 milhões no 1T24. Como destaca o CEO, a geração de lucro abriu a possibilidade de distribuição de dividendos e deve se tornar constante para a companhia.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) do 1T25 ficou em R$ 547 milhões, contra R$ 477 milhões observados no 1T24, alta de 14,6%. Na modalidade recorrente, o Ebitda ficou em R$ 556 milhões, apresentando crescimento de 12,2%. A margem Ebitda recorrente cresceu 2 pontos percentuais e ficou em 34,2%.

Porto (PSSA3)

O Grupo Porto (PSSA3) divulgou seu resultado do primeiro trimestre de 2025, com recorde de lucro. A companhia apresentou lucro líquido de R$ 832,3 milhões, com alta de 28% contra o primeiro trimestre do ano passado. A receita foi de R$ 9,9 bilhões e cresceu 15% na comparação com o 1T24.

O resultado foi distribuído entre as diversas verticais da companhia e apresenta maior presença de Porto Saúde e Porto Bank que foi observado no primeiro trimestre de 2024. O carro chefe, no entanto, segue sendo a Porto Seguro, com 42% do total (queda de participação dos 57% no 1T24).

Copel (CPLE6)

A Companhia Paranaense de Energia (Copel; CPLE6) obteve lucro líquido de R$ 664,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 24 6% na comparação anual. Ajustando a itens não recorrentes, o resultado líquido do período foi de R$ 576,9 milhões, crescimento de 6,4% na base anual de comparação.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 1,736 bilhão no trimestre, valor 24,1% maior que o visto no mesmo intervalo do ano anterior. Já o Ebitda recorrente somou R$ 1,503 bilhão, aumento de 13,0%. A margem Ebitda ajustada alcançou 25,5% no trimestre, alta de 3,8 pontos porcentuais na mesma base de comparação.

Petz (PETZ3)

A Petz (PETZ3) divulgou nesta quinta-feira lucro líquido ajustado de R$1,06 milhão no primeiro trimestre, uma diminuição de 86,7% em relação ao período de janeiro a março de 2024, conforme relatório de resultados apresentado ao mercado.

A rede de varejo de produtos e serviços para animais de estimação apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$55,99 milhões, recuo de 6,9% ano a ano, impactado em maior parte por aumento nas despesas operacionais (+10,6%).

Simpar (SIMH3)

A Simpar (SIMH3), holding que abarca nomes como Vamos (VAMO3), Movida (MOVI3) e Automob (AMOB3), divulgou seus resultados na noite desta quinta, 8. A companhia lucro líquido ajustado de R$ 26 milhões no 1T25, com perda ante os R$ 90 milhões do primeiro trimestre de 2024.

B3 (B3SA3)

A B3 registrou lucro líquido recorrente praticamente estável no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, em R$1,13 bilhão, conforme relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira.

Analistas, em média, esperavam um lucro líquido de R$1,16 bilhão para a operadora da bolsa paulista nos primeiros três meses do ano, de acordo com dados compilados pela LSEG.

Rumo (RAIL3)

A operadora logística Rumo (RAIL3) anunciou nesta quinta-feira lucro líquido ajustado de R$188 milhões no primeiro trimestre, queda de 49% sobre o desempenho de um ano antes, em um resultado marcado por queda nos volumes transportados como efeito causado em parte por colheita tardia no Mato Grosso.

Além da colheita tardia de grãos, “que limitou a disponibilidade de transporte”, a Rumo citou no balanço que a retração nos volumes foi mais intensa na malha Sul, por conta da paralisação da ferrovia por tempo indeterminado após o desastre das chuvas no Rio Grande do Sul.

A empresa citou que o volume transportado nos três primeiros meses de 2025 caiu 7,5% e a receita líquida recuou 5,7%, para R$2,97 bilhões, enquanto o custo dos serviços prestados diminuiu 7,8%.

Alpargatas (ALPA4)

O lucro líquido das operações continuadas da Alpargatas (ALPA4) saltou 355,8% na comparação anual, alcançando R$ 112,4 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25). Desconsiderando o efeito dos itens extraordinários líquidos de Imposto de Renda, o lucro líquido normalizado seria de R$ 120,3 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, na sigla em inglês) somou R$ 207,3 milhões no trimestre, alta de 92,9%, com margem EBITDA de 25,8% (+9,4 pp).

Energisa (ENGI11)

A Energisa (ENGI11) reportou lucro líquido consolidado de R$ 1,026 bilhão no primeiro trimestre de 2025 (1T25), queda de 9,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O lucro líquido ajustado recorrente foi de R$ 390,7 milhões, recuo de 47,9% na comparação anual, enquanto o lucro da controladora somou R$ 775,7 milhões, uma queda de 14%.

EcoRodovias (ECOR3)

A EcoRodovias (ECOR3) registrou lucro líquido de R$ 146,7 milhões no primeiro trimestre de 2025, queda de 36,6% ante igual intervalo de 2024. Segundo a companhia, os investimentos em expansão e o cenário de juros elevados se refletiram no resultado.

Já o Ebitda ajustado cresceu 15,3% na mesma base comparativa, atingindo R$ 1,254 bilhão. A margem Ebitda ajustada cresceu 3,7 pontos porcentuais, para 75,2%. 

Totvs (TOTS3)

A produtora de software corporativo Totvs (TOTS3) teve lucro líquido ajustado de R$ 227,7 milhões, alta 43,7% sobre o desempenho de um ano antes, com avanço de quase 20% na receita líquida.

A empresa teve um resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$ 378,7 milhões, 23,8% sobre um ano antes.

Ânima Educação (ANIM3)

A Ânima Educação (ANIM3) divulgou nesta quinta-feira (8) seu balanço trimestral com um lucro líquido ajustado de R$ 115,3 milhões e melhoria de margem EBITDA. Com destaque para “receita de qualidade”, a empresa considera ter entrado na fase de execução do que chama de “terceiro ciclo de crescimento”.

Os dados apontam para uma receita líquida de R$ 1 bilhão, com crescimento de 5% em comparação com o primeiro trimestre de 2024 e puxado por todas as verticais de negócio.

Localiza (RENT3)

A Localiza (RENT3) divulgou nesta quinta-feira lucro líquido de R$ 842 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 14,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, em desempenho acima do esperado pelo mercado.

Analistas esperavam lucro líquido de R$ 799,7 milhões para a companhia no período, de acordo com média das estimativas compiladas pela LSEG.

Oncoclínicas (ONCO3)

A Oncoclínicas (ONCO3) recebeu notificação dos acionistas ARCL II Fundo de Investimento Financeiro Multimercado e Nova Almeida Fundo de Investimento Financeiro Multimercado (Acionistas Notificantes) – ambos geridos por Latache Gestão de Recursos. Nos termos da Notificação, os Acionistas Notificantes solicitam a convocação de uma assembleia geral extraordinária para deliberar sobre a suspensão do exercício de direitos pelo Josephina III Fundo de Investimento em Participação Multiestratégia.

BR Partners (BRBI11)

A BR Partners (BRBI11) aprovou o pagamento de dividendos intercalares no valor total de R$ 31,5 milhões, equivalentes a R$ 0,10 por ação ordinária ou preferencial e R$ 0,30 por UNIT, com base nos resultados do primeiro trimestre de 2025.

Mitre (MTRE3)

A Mitre Realty (MTRE3) aprovou a distribuição de R$ 15 milhões em dividendos intercalares, com base nos resultados do exercício encerrado em 31 de março de 2025. O valor equivale a R$ 0,1418 por ação ordinária, a ser pago em três parcelas de R$ 5 milhões cada (ou R$ 0,04727 por ação), sem correção monetária ou juros.

LPS Brasil

A LPS Brasil aprovou o pagamento de dividendos referentes ao exercício de 2024, totalizando R$ 10 milhões, sendo R$ 0,0322 por ação em dividendos obrigatórios e R$ 0,0407 por ação em dividendos adicionais.

O pagamento será realizado em 27 de junho de 2025.

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