Começo de semana com tráfego complicado para quem precisa passar sob o viaduto da Metrovel

O relógio eletrônico que fica na esquina da Avenida Inconfidência com a Getúlio Vargas marcou 9h30, nesta segunda-feira (12), momento em que um técnico de Segurança do Trabalho autorizou um bloqueio da pista.

Servidores do Trânsito de Canoas coordenaram parte da operação, na manhã desta segunda-feira (12), em Canoas



Servidores do Trânsito de Canoas coordenaram parte da operação, na manhã desta segunda-feira (12), em Canoas

Foto: Paulo Pires/GES

A Avenida Getúlio Vargas acabou trancada, com trânsito desviado pela Rua Santa Maria, criando um enorme congestionamento para os motoristas que trafegavam na direção capital-interior, em Canoas.

Para garantir a trafegabilidade na área dos condutores que circulavam pela lateral da BR-116, agentes da Secretaria de Mobilidade Urbana de Canoas transformaram um pequeno trecho da Rua Humaitá em mão dupla.

O resultado, mais uma vez, foram buzinas gritando, cones de sinalização da Prefeitura de Canoas atropelados e muita irritação por motoristas obrigados a parar no meio da tranqueira.

“Palhaçada eles poderem fechar o trânsito a hora que querem”, reclamou o eletricista industrial Juliano Passos. “Os caras só trancam tudo e quem tem horário que se exploda”, criticou o trabalhador com 37 anos.

Como medida de segurança para conter os ânimos, a Secretaria de Mobilidade garantiu agentes para controlar o tráfego ao longo do dia na saída do gargalo criado na BR, na esquina da Humaitá com a Avenida Getúlio Vargas.

Mesmo com a presença da autoridade em trânsito no local, houve imprudência por parte dos condutores mais apressados, que ignoravam apitos para tentar escapar da tranqueira.

Felizmente, embora com, pelo menos, meia dúzia de quase colisões no trecho, não houve acidente na manhã desta segunda-feira e a operação prosseguiu normalmente, apesar do tráfego carregado.

Pedestres

O problema de circulação sob o viaduto da Metrovel não se resume aos motoristas. Quem anda a pé pela área também reclama muito, porque a confusão criada na área torna mais perigosa a vida dos pedestres.

Na semana passada, operários do Dnit criaram um “corredor seguro” debaixo do viaduto como acesso para a população. Ele não garante, entretanto, uma travessia de um lado para o outro da Avenida Getúlio Vargas.

“Quase acabei atropelada três vezes só nas últimas semanas”, reclama a auxiliar de cozinha Roberta Gomes, 49. “Acho que eles poderiam dar um carro para quem não tem nesta época de obras. Porque daí acaba o risco de acabar com a perna quebrada”, acrescentou, irritada.

Houve a exigência do bloqueio de parte da Avenida Getúlio Vargas, na manhã desta segunda-feira (12), em Canoas



Houve a exigência do bloqueio de parte da Avenida Getúlio Vargas, na manhã desta segunda-feira (12), em Canoas

Foto: Paulo Pires/GES

Concretagem

Por meio da assessoria de comunicação, o Dnit informou que manterá um trecho trancado da Avenida Getúlio Vargas, entre a Rua Santa Maria e a Avenida Inconfidência, nesta segunda e também terça-feira (13).

Havia outro estreitamento de pista agendado para ocorrer pouco mais adiante na Avenida Getúlio Vargas, porém o serviço acabou abandonado neste começo de semana, conforme apontamento dos técnicos no local.

Fechar novamente parte da lateral da BR-116 é necessário porque os operários trabalham na concretagem das vigas de sustentação necessárias para garantir o alargamento do popular viaduto da Metrovel.

A obra no quilômetro 265 da BR-116 estava prevista dentro do Lote 1 de melhorias operacionais e de segurança viária, projetadas para a rodovia federal.

A previsão, segundo o Departamento Nacional, é que a obra completa dure, pelo menos, um ano, contado a partir do dia 1º de fevereiro, quando acabou fincada a primeira estaca na área.

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