Ibovespa Ao Vivo: Bolsa oscila após acordo EUA-China; PETR4 e VALE3 avançam 3%

O acordo entre os Estados Unidos e a China para reduzir as tarifas de importação mais agressivas pode diminuir o impacto do conflito comercial em curso entre os países e reduzir a necessidade de resposta do Federal Reserve, disse a diretora da instituição Adriana Kugler nesta segunda-feira. “Ainda espero um aumento nos preços e uma desaceleração na economia”, disse Kugler em comentários em um simpósio econômico na Irlanda, mas “não na mesma medida que antes… Minha perspectiva básica, de certa forma, mudou em termos de até que ponto precisamos usar nossas ferramentas” para reduzir os juros e reverter uma possível desaceleração econômica. (Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira um decreto que orienta fabricantes de medicamentos a reduzirem os preços de seus remédios para se alinharem com os preços pagos em outros países, o que, segundo analistas, será difícil de implementar. O decreto dá aos fabricantes metas de preços nos próximos 30 dias e tomará outras medidas para reduzir os preços se essas empresas não fizerem “progresso significativo” em direção a essas metas dentro de seis meses após a assinatura. Trump disse em coletiva de imprensa que o governo imporá tarifas às empresas se os preços nos EUA não sejam iguais aos de outros países e afirmou que está buscando cortes entre 59% e 90%. “Todos devem igualar. Todos deveriam pagar o mesmo preço”, disse Trump. Os investidores estão céticos quanto à implementação do decreto. Trump tentou, em seu primeiro mandato, alinhar os EUA com outros países, mas foi impedido pelos tribunais. Ele disse que seu decreto sobre os preços de medicamentos foi, em parte, resultado de uma conversa com um amigo não identificado que disse ao presidente que recebeu uma injeção para perda de peso por US$88 em Londres e que a mesma injeção nos EUA custava US$1.300.

Presidente reforça importância do comércio internacional e critica medidas protecionistas dos EUA.

Os EUA reduzirão as tarifas impostas sobre as importações da China em abril de 145% para 30%.

Entre os investidores estão nomes como Adam Back, Jihan Wu e o bilionário mexicano Ricardo Salinas.

Baixe gratuitamente a planilha secreta que os jornalistas do InfoMoney usam para acompanhar os balanços e tome decisões mais rápidas para o seu portfólio. Garanta sua ferramenta!

“Depois de toda essa arruaça quem é competitivo vai continuar sendo competitivo e quem não é vai continuar não sendo e o dever de casa nosso continua”, disse executivo.

As exportações brasileiras de ovos aumentaram 271% para 4.300 toneladas métricas em abril, impulsionadas pela forte demanda de importadores nos Estados Unidos e no Japão, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Anima (ABPA) nesta segunda-feira. Os Estados Unidos aumentaram as importações de ovos da Turquia, do Brasil e da Coreia do Sul em uma tentativa de aumentar os suprimentos em meio a um surto de gripe aviária que já matou quase 170 milhões de galinhas, perus e outras aves desde 2022. Por receita, os embarques de ovos brasileiros geraram US$ 10,57 milhões, um aumento de quase 253%, disse a ABPA. “O mês de abril mantém o ritmo positivo das exportações de ovos, com presença crescente do produto brasileiro em mercados de alto valor e rigor sanitário”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, citando especificamente as vendas para os Estados Unidos e o Japão. Entre os principais destinos, a ABPA informou que os Estados Unidos lideraram as importações de ovos do Brasil no mês passado, com 2.800 toneladas embarcadas para aquele mercado, gerando uma receita de US$6,3 milhões. (Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que não espera que as tarifas norte-americanas sobre as importações chinesas retornem a 145% após o término de uma pausa de 90 dias, acrescentando que acredita que Washington e Pequim chegarão a um acordo. Ainda assim, Trump acrescentou que as tarifas dos EUA sobre produtos importados da China ainda podem voltar a ser substancialmente mais altas.

A redução das tarifas entre EUA e China “chegou mais rápido e mais profundamente do que o mercado esperava”, diz o Morgan Stanley. O anúncio conjunto apresenta reversão da escalada tarifária retaliatória, colocando a tarifa comercial efetiva dos EUA sobre a China em cerca de 40%, abaixo dos 107%, “significativamente melhor do que nossa premissa básica de um declínio gradual para 71% até meados do ano e 45% até o final de 2025”. Além disso, ambas as partes concordaram em estabelecer um mecanismo de consulta permanente. O banco diz, assim, que há risco modesto de alta para nossa previsão do PIB. “Embora as tarifas permaneçam elevadas, o período de suspensão pode levar à antecipação de embarques e produção”, o que sugere que o PIB do 2º trimestre pode surpreender positivamente em relação à projeção atual (cerca de4,5% anualmente), e o PIB do 3º trimestre, que antes era esperado cair para cerca de 4%, apresentará estabilização temporária. “Dito isso, uma resolução duradoura continua desafiadora, dada a complexa relação bilateral”.

As autoridades do Federal Reserve estão tendo dificuldades para avaliar a força subjacente da economia norte-americana, dadas as rápidas mudanças na política comercial e o impacto sobre as famílias e as empresas, que buscaram no início do ano comprar produtos importados, disse a diretora do banco central Adriana Kugler nesta segunda-feira. Falando um dia depois que negociadores dos Estados Unidos e da China concordaram em suspender temporariamente as tarifas mais punitivas de seus países por 90 dias, Kugler disse que a situação tem atrapalhado a capacidade do Fed de ver o que está por vir em termos de crescimento e inflação. O provável impacto do aumento das taxas de importação é o avanço dos preços e o enfraquecimento do crescimento, mas até que ponto e durante qual período permanece incerto, uma vez que o governo do presidente Donald Trump negocia com os países enquanto uma ampla série de tarifas permanece suspensa.

Após cair quase 19% desde o pico em fevereiro por temores de uma guerra comercial global, o S&P 500 já recuperou cerca de metade das perdas.

Balanços de Petrobras, Sabesp, Natura&Co, IRB(Re), entre outros, serão divulgados após o fechamento.

Governo organiza parceria para oferecer atendimento presencial a aposentados afetados.

O curso “Manual dos Dividendos” oferece um passo a passo para aprender a viver de dividendos e garantir uma renda mensal previsível. Com a orientação de Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, os participantes terão acesso a uma série de 4 episódios que descomplicam o conceito de dividendos no Brasil.

A Alemanha foi o único membro do G7 que não cresceu nos últimos dois anos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que pode conversar com o presidente da China, Xi Jinping, no final desta semana, após o progresso entre os dois rivais em um acordo comercial. Trump disse que as negociações entre os dois países no fim de semana levaram a uma “redefinição” entre ambos.

Minério e petróleo registram ganhos e são destaque do Ibovespa nesta segunda.

Investidores reduziam as apostas em cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve após o anúncio de um adiamento das tarifas impostas na batalha comercial entre Estados Unidos e China, com uma redução inicial dos juros agora não prevista até setembro e apenas um corte acumulado de 0,5 ponto percentual no ano. Com os rendimentos dos Treasuries e as ações dos EUA subindo, os contratos vinculados à taxa de juros do Fed refletiam uma redução das preocupações com o crescimento da maior economia do mundo e da necessidade do banco central de reforçá-lo com cortes de juros o quanto antes. Os mercados estavam esperando um corte de 0,25 ponto na reunião de junho e mais dois ao longo do ano, de acordo com dados da ferramenta FedWatch da CME. Essas expectativas mudaram depois que os negociadores dos EUA e da China disseram que limitarão os níveis das tarifas por 90 dias, enquanto discutem um acordo mais abrangente. A redução das tarifas dos EUA para 30%, que haviam chegado a 145% sobre as importações chinesas, “diminui significativamente o risco de escassez de produtos e de aumento da inflação”, disseram analistas do Citi. “O Fed agora pode se manter mais confortavelmente ‘paciente’.” (Reuters)

O banco de investimentos JPMorgan elevou sua previsão para o crescimento econômico da China nesta segunda-feira, após o que chamou de um acordo “surpreendentemente positivo” com os Estados Unidos para reduzir a guerra comercial entre os dois países. Os EUA reduzirão as tarifas extras que impuseram sobre as importações chinesas em abril para 30%, de 145%, enquanto as tarifas chinesas sobre as importações dos EUA cairão para 10%, de 125%. As novas medidas devem vigorar por 90 dias. “A magnitude da redução temporária das tarifas é maior do que a esperada”, disseram os analistas do banco americano em texto que destacou a substituição da tarifa “recíproca” de 34% imposta pelos EUA à China pela tarifa “universal” de 10% que outros países também enfrentam como “surpreendentemente positiva”. Eles estimaram que, desde que as novas tarifas mais baixas sejam mantidas até o final do ano, a taxa de crescimento do PIB chinês para o ano inteiro atingiria 4,8%, em comparação com a previsão anterior do banco de 4,1%.

As idas e vindas dos Estados Unidos sobre suas tarifas de importação pouco afetaram o ambiente da indústria petroquímica global nos últimos meses e tiveram pouco impacto sobre o cenário de sobreoferta de capacidade que mantém os spreads menores que a média histórica, afirmou o presidente da Braskem, Roberto Ramos, nesta segunda-feira. “Depois de toda essa arruaça…quem é competitivo vai continuar sendo competitivo e quem não é vai continuar não sendo e o dever de casa nosso continua”, disse o executivo durante entrevista a jornalistas após a publicação na madrugada de sábado do resultado do primeiro trimestre da empresa. Segundo ele, o acordo dos Estados Unidos com a China nesse final de semana deve melhorar a condição de competitividade de produtores chineses de polipropileno que dependem de propano importado dos EUA para sua produção. Ramos explicou que a China manteve anteriormente tarifas retaliatórias sobre o propano comprado dos EUA, o que encarecia a produção de polipropileno chinês, mas após o acordo do final de semana “deve alterar isso e a discussão deve caminhar para alguma normalidade”. (Reuters)

Secretário do Tesouro dos EUA vê piso nas taxas acordadas pelos dois países nesta segunda-feira, mas enxerga possibilidade de negociação mais ampla nos próximos 90 dias.

Investidores em Wall Street foram às compras, após o governo dos EUA anunciar acordo com a China, depois de conversas em Genebra. “Acreditamos que o pico da incerteza sobre o comércio já passou, mas a volatilidade do mercado provavelmente permanecerá”, escreveu Kurt Reiman, chefe de renda fixa do UBS, em nota republicada pela CNBC. “Nosso cenário base continua sendo o de que a tarifa efetiva dos EUA (exceto China) se moderará para 15% até o final do ano”. Investidores estão de olho também no índice preços ao consumidor (CPI) de abril, que será divulgado na manhã desta terça-feira, amanhã.

• Dow Jones: +2,46%
• S&P 500: +2,86%
• Nasdaq: +4,02%

O Ibovespa opera em forte alta nas primeiras negociações desta segunda-feira (12), aos 137,4 mil pontos, e pode renovar a máxima diária novamente. A bolsa acompanha o apetite a risco externo, após Estados Unidos e China anunciarem um acordo para reduzir suas tarifas como resultado de negociações na Suíça, enquanto o mercado nacional aguarda uma série de balanços, incluindo os resultados da Petrobras (PETR4). Destaque hoje para as ações de PETR4 e de VALE3 que sobem mais de 3% cada com as altas das commodities em reação ao acordo EUA-China. Os grandes bancos recuam. O dólar comercial sobe a R$ 5,66 e os juros futuros (DIs) avançam por toda a curva. Segundo comunicado conjunto divulgado mais cedo, os EUA reduzirão as tarifas impostas às importações chinesas em abril de 145% para 30% e as tarifas da China sobre as importações norte-americanas cairão de 125% para 10%. As novas taxas ficarão em vigor por 90 dias. Na cena doméstica, o destaque do dia será a publicação do balanço da Petrobras depois do fechamento dos mercados. Entre outros resultados, Natura (NTCO3), Sabesp (SBSP3), Yduqs (YDUQ3), IRB (IRBR3) e Brava (BRAV3) também divulgarão seus números após o pregão. Na agenda política, o presidente Lula segue em viagem pela China, após passagem pela Rússia na semana passada. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro opera com alta de 2,85%, S&P500 tem valorização de 3,04% e Nasdaq Futuro sobe 3,94%. (Felipe Alves)

Os Estados Unidos irão reduzir as tarifas extras que impuseram à China este ano de 145% para 30%, enquanto a China vai reduzi-las de 125% para 10%.

O ministro das Relações Exteriores da China se reuniu nesta segunda-feira com seus homólogos de Venezuela, Peru, Uruguai e Cuba em Pequim, segundo declarações divulgadas pelo Ministério das Relações Exteriores da China. A China está disposta a trabalhar com os países do Sul Global para salvaguardar o multilateralismo e o livre comércio, disse o ministro chinês Wang Yi ao ministro uruguaio Mario Lubetkin, segundo uma das notas. Wang afirmou ao ministro das Relações Exteriores da Venezuela que os dois países devem avançar na cooperação em agricultura, comércio, energia e mineração, de acordo com comunicado separado.

A Apple está entre as empresas mais proeminentes envolvidas nas tensões comerciais entre EUA e China após uma série de tarifas lançadas por Donald Trump.

Fernando Haddad: Ministro da Fazenda, é entrevistado pelo UOL.

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 307 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 7 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): +1%, ou +R$ 0,04 (sexta: +2% ou +R$ 0,06)
• Gasolina A (média nacional): +4%, ou +R$ 0,12 (sexta: +5% ou +R$ 0,14)

Traders rebatizaram mais de US$1 bilhão em embarques de petróleo venezuelano para a China como petróleo bruto brasileiro no ano passado, de acordo com informações de duas empresas de rastreamento de navios-tanque, documentos empresariais e quatro comerciantes, ajudando compradores a reduzir os custos de logística e contornar as sanções dos EUA. As refinarias independentes na China são os principais compradores de remessas marítimas de petróleo de países sancionados pelos Estados Unidos, com a Malásia offshore servindo como um importante centro de transbordo para o petróleo bruto venezuelano e iraniano. Desde julho de 2024, no entanto, traders também têm rebatizado o petróleo venezuelano como sendo do Brasil. Isso permitiu que navios-tanque navegassem diretamente da Venezuela para a China, evitando a parada nas águas da Malásia e encurtando a viagem em cerca de quatro dias. (Reuters)

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse nesta segunda-feira acreditar que os negociadores dos EUA e da China se reunirão novamente nas próximas semanas para discutir um acordo comercial mais detalhado, mas não deixou claro quando seria a nova reunião. Em entrevista à CNBC após as conversas iniciais na Suíça, Bessent disse que os EUA não pretendem dissociar toda a sua economia da China, mas que terão como objetivo proteger seus setores de aço e semicondutores.

As vendas de automóveis na China em abril aumentaram pelo terceiro mês seguido, subindo 14,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas de veículos de passageiros totalizaram 1,78 milhão de unidades no mês passado e, nos primeiros quatro meses de 2025, aumentaram 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, com 6,97 milhões de unidades, segundo dados da Associação de Veículos de Passageiros da China (CPCA) divulgados no domingo. As vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in aumentaram 33,9% em relação ao ano anterior, representando 50,8% do total de vendas de carros no mês passado na China. Um esquema do governo que concede subsídios maiores para a troca de carros antigos por eletrificados cobriu 2,71 milhões de veículos em 24 de abril, segundo dados oficiais, amortecendo o impacto da guerra comercial sobre a confiança do consumidor chinês. (Reuters)

Os mercados reduziam as apostas em cortes na taxa de juros pelo Banco Central Europeu nesta segunda-feira, uma vez que as tensões comerciais e geopolíticas menos severas aliviavam as preocupações com o crescimento econômico. Os comentários de Isabel Schnabel, membro do Conselho do BCE, também apoiavam a redução das apostas no afrouxamento monetário do BCE. O BCE deve parar de cortar os custos dos empréstimos, uma vez que a turbulência na economia global está fomentando as pressões dos preços e a inflação corre o risco de ultrapassar a meta de 2% do banco no médio prazo, disse Schnabel na sexta-feira. Após discussões com autoridades chinesas em Genebra, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse a repórteres que os dois lados haviam concordado com uma pausa de 90 dias nas tarifas punitivas e que as taxas seriam reduzidas em mais de 100 pontos percentuais. Na frente geopolítica, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, concordou em se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, na Turquia na quinta-feira, enquanto um frágil cessar-fogo era mantido entre a Índia e o Paquistão.

A Nissan Motor vai demitir mais de 10.000 pessoas em todo o mundo, elevando o número de cortes em massa para cerca de 20 mil ou 15% de sua força de trabalho, informou a emissora pública japonesa NHK nesta segunda-feira. A Nissan não comentou o assunto ao ser procurada pela Reuters. A empresa deve anunciar na terça-feira resultados do ano comercial que terminou em março. No mês passado, a empresa alertou que provavelmente registraria um prejuízo líquido recorde de 700 bilhões a 750 bilhões de ienes (US$4,74 bilhões a US$5,08 bilhões), devido a encargos. O presidente-executivo da Nissan, Ivan Espinosa, que assumiu no lugar de Makoto Uchida como no mês passado, está reestruturando as operações da Nissan e disse anteriormente que a empresa estava considerando medidas adicionais. A Nissan, que tinha mais de 133 mil funcionários em março do ano passado, anunciou planos em novembro passado para cortar 9.000 empregos e reduzir a capacidade global em 20%. A empresa também disse que fecharia uma fábrica na Tailândia até junho e fecharia mais duas fábricas que não foram identificadas.

Ata do Copom, dados de serviços e viagem de Lula à China movimentam os mercados.

O presidente da Agência de Promoção de Exportações, Jorge Vianna, afirmou nesta segunda-feira, em Pequim, que serão anunciados R$27 bilhões de reais em investimentos de empresas chinesas no Brasil. Vianna está na China como parte da delegação brasileira que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da silva em visita oficial. Cerca de 200 empresários brasileiros acompanham a viagem. De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, haverá anúncios de investimento em áreas como combustível de aviação, automóveis e defesa.

Atualmente a companhia produz na Bahia 17 mil barris de óleo equivalente por dia.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) alcançou 12,9% no trimestre encerrado em março, conforme dados divulgados pelo grupo nesta segunda.

Uma das possibilidades é, por exemplo, a construção de uma rota de ligação entre os oceanos Pacífico e Atlântico, saindo do porto de Chancay e percorrendo o território brasileiro até a costa da Bahia.

Commodities avançam e impulsionam blue chips no pré-market dos ativos brasileiros.

• Dólar para 2025: R$ 5,85 (de R$ 5,86)
• Dólar para 2026: R$ 5,90 (de R$ 5,91)
• Dólar para 2027: R$ 5,80 (de R$ 5,85)
• Dólar para 2028: R$ 5,82 (de R$ 5,85)

• PIB para 2025: 2,00% (sem mudanças)
• PIB para 2026: 1,70% (sem alterações)
• PIB para 2027: 2,00% (sem mudanças)
• PIB para 2028: 2,00% (sem alterações)

• Selic para 2025: 14,75% (sem alterações)
• Selic para 2026: 12,50% (sem mudanças)
• Selic para 2027: 10,50% (sem alterações)
• Selic para 2028: 10% (sem mudanças)

• IPCA para 2025: 5,51% de 5,53% da semana passada
• IPCA para 2026: 4,50% de 4,51%
• IPCA para 2027: 4,00% (sem mudanças)
• IPCA para 2028: 3,80% (sem alterações)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, em Pequim, que a parceria entre China e Brasil é “incontornável” e “indestrutível” e elogiou a postura dos chineses no comércio internacional. Em sua segunda visita ao país asiático desde que assumiu o terceiro mandato, Lula voltou a criticar as tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos e defendeu a postura chinesa em relação ao comércio mundial, dizendo que o país tem sido um exemplo para o mundo. O presidente brasileiro discursou no encerramento do Fórum Empresarial Brasil-China, onde foram anunciados cerca de R$27 bilhões de reais em investimentos de empresas chinesas no Brasil.

Redução mútua de tarifas entre China e EUA impulsiona bolsas asiáticas e valoriza moeda chinesa; trégua é de 90 dias.

O Brasil está buscando de forma intensa expandir seus laços de amizade e comércio com a China, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em Pequim, nesta segunda-feira. Ele disse que o esforço tem gerado grandes resultados recíprocos, especialmente em um momento de instabilidade comercial, que ele descreveu como causada nos últimos tempos pelos Estados Unidos.

A empresa chinesa Envision irá investir US$1 bilhão na produção de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) a partir da cana-de-açúcar no Brasil, segundo comunicado do Palácio do Planalto divulgado nesta segunda-feira sobre a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China. Além do aporte em SAF, o governo brasileiro divulgou uma parceria firmada entre a estatal chinesa Windey Technology e a Senai Cimatec na área de energia renovável. O projeto envolve a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil para soluções como armazenamento de energia, disse o Ministério de Minas e Energia em nota. Os anúncios foram realizados após audiências de Lula na China nesta segunda-feira com empresas de energia e outros setores, como a montadora GAC e a Norinco, que atua na área de defesa e infraestrutura. O governo brasileiro também trabalhará durante sua viagem à China para garantir investimentos chineses em data centers, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a jornalistas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que cortará os preços dos medicamentos prescritos em 59%, mas não deu mais detalhes sobre seu plano para reduzir os custos dos remédios antes de um evento relacionado à saúde na Casa Branca nesta segunda-feira. “Os preços dos medicamentos serão reduzidos em 59%”, escreveu Trump em letras maiúsculas em sua plataforma de mídia social, enquanto as ações globais do setor farmacêutico eram negociadas em baixa na manhã desta segunda-feira. No domingo, Trump disse que assinaria uma decreto para buscar o que é conhecido como preço da “nação mais favorecida” ou preço de referência internacional.

Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira após sinais positivos nas negociações comerciais entre EUA e China, com ambos os lados elogiando o progresso alcançado no fim de semana — o que reforçou a expectativa de uma possível resolução da disputa entre os dois maiores consumidores globais de petróleo bruto. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta após acordo entre EUA e China para reduzir tarifas.

As ações europeias subiam nesta segunda-feira depois que os Estados Unidos e a China disseram ter chegado a um acordo para reduzir as tarifas recíprocas, dando aos investidores alguma confiança de que uma guerra comercial em grande escala pode ter sido evitada. Após discussões com autoridades chinesas em Genebra, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse a repórteres que os dois lados haviam concordado com uma pausa de 90 dias nas medidas e que as tarifas serão reduzidas em mais de 100 pontos percentuais.

• STOXX 600: +0,84%
• DAX (Alemanha): +0,73%
• FTSE 100 (Reino Unido): +0,32%
• CAC 40 (França): +1,25%
• FTSE MIB (Itália): +1,64%

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta, depois que a China e os EUA anunciaram um acordo comercial , incluindo uma pausa de 90 dias nas tarifas e uma queda nas tarifas recíprocas em 115 pontos percentuais. As ações de Hong Kong lideraram os ganhos na região, com o índice Hang Seng subindo 3,32% e o Hang Seng Tech avançando 5,96% na última hora, impulsionados pela divulgação de detalhes do acordo comercial entre EUA e China.

• Shanghai SE (China), +0,82%
• Nikkei (Japão): -0,38%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +2,98%
• Kospi (Coreia do Sul): +1,17%
• ASX 200 (Austrália): +0,03%

Os índices futuros de Nova York operam em forte alta nesta segunda-feira (12), após EUA e China concordarem em uma redução temporária de tarifas durante negociações realizadas no fim de semana na Suíça. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que as negociações com a China foram “muito produtivas” e que ambos os países concordaram em cortar as tarifas de “reciprocidade” em 115% por 90 dias. Isso reduz as tarifas americanas sobre produtos chineses para 30% e as tarifas chinesas sobre importações americanas para 10%. As tensões entre China e Estados Unidos se intensificaram após o presidente Donald Trump anunciar, no mês passado, tarifas de 145% sobre produtos chineses. Em retaliação, Pequim impôs tarifas de 125% sobre uma série de bens americanos.

• Dow Jones Futuro: +2,39%
• S&P 500 Futuro: +302%
• Nasdaq Futuro: +3,95%

As tarifas serão reduzidas em mais de 115 pontos percentuais de ambos os lados.

Investidores demonstravam enorme apetite por risco nesta segunda-feira, após Estados Unidos e China anunciarem um acordo para reduzir suas tarifas como resultado de negociações na Suíça, enquanto o mercado nacional aguarda uma série de balanços, incluindo os resultados da Petrobras (PETR4). Segundo comunicado conjunto divulgado mais cedo, os EUA reduzirão as tarifas impostas às importações chinesas em abril de 145% para 30% e as tarifas da China sobre as importações norte-americanas cairão de 125% para 10%. As novas taxas ficarão em vigor por 90 dias. O anúncio ocorre após as autoridades das duas maiores economias do mundo se reunirem na Suíça durante o fim de semana para conversar sobre a guerra comercial existente entre ambos, em meio aos temores de que o impasse pudesse levar a uma recessão econômica global. Na cena doméstica, o destaque do dia será a publicação do balanço da Petrobras depois do fechamento dos mercados. Entre outros resultados, Banco do Brasil (BBSA3), Natura (NTCO3), Sabesp (SBSP3), Yduqs (YDUQ3), IRB (IRBR3) e Brava (BRAV3) também divulgarão seus números após o pregão. Mais cedo, o BTG Pactual (BPAC11) informou que teve alta de 16,6% no lucro líquido ajustado do primeiro trimestre em relação ao ano anterior, para R$3,37 bilhões, sustentado por carteira de crédito e redução em suas despesas. Na agenda política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue em viagem pela China, após passagem pela Rússia na semana passada. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista ao vivo para o UOL a partir das 9h. (Reuters)

Investidores em Wall Street entraram no modo cautela antes das conversas na Suíça entre as delegações comerciais dos EUA e da China, que aconteceram no final de semana. Trump disse que tarifas de 80% para produtos chineses estariam de bom tamanho, o que segue assustando os mercados. “O progresso desta semana foi encorajador, mas continuamos no fluxo e refluxo do ciclo de notícias, o que está causando reações no mercado. Provavelmente estamos em um período de volatilidade lateral até começarmos a obter resultados tangíveis (calculáveis)”, disse Mark Hackett, estrategista-chefe de mercado da Nationwide.

O dólar emendou a segunda queda diante do real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,24%, aos 100,40 pontos. Semana terminou com queda de apenas 0,01%.

• Venda: R$ 5,655
• Compra: R$ 5,654
• Mínima: R$ 5,638
• Máxima: R$ 5,671

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 137.286,01
• Mínima: 136.105,44
• Diferença para a abertura: +279,98 pontos
• Volume: R$ 29,80 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (5): -1,22%
• Terça-feira (6): +0,02%
• Quarta-feira (7): -0,09%
• Quinta-feira (8): +2,12%
• Sexta-feira (9): +0,21%
• Semana: +1,02%
• Maio: +1,07%
• 2T25: +4,80%
• 2025: +13,49%

Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal do InfoMoney no WhatsApp agora.