Professores de Novo Hamburgo decidem sobre paralisação nesta terça-feira

Os professores da rede municipal de ensino de Novo Hamburgo realizam, na tarde desta terça-feira (13), uma assembleia geral para deliberar sobre os rumos da mobilização da categoria. A reunião está marcada para começar às 15h45, no Sindicato das Sapateiras e Sapateiros local.

No final de abril, professores realizaram um protesto no pátio do Centro Administrativo, reivindicando a reposição salarial. | abc+



No final de abril, professores realizaram um protesto no pátio do Centro Administrativo, reivindicando a reposição salarial.

Foto: Eduardo Amaral/GES-Especial

De acordo com o Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo (Sindprof NH), que representa a categoria, a paralisação não é descartada, visto que a Prefeitura não atender às reivindicações apresentadas em reunião com o Executivo em 23 de abril.

Negociação frustrada

A categoria aguardava até a última sexta-feira (9) uma resposta definitiva do governo municipal às demandas discutidas em abril. No entanto, segundo o sindicato, nenhuma das pautas foi atendida.

“A categoria aguardava que pelo menos o prefeito sustentasse o que afirmou na mesa de negociação, como a alteração do auxílio alimentação, assim como apresentar a questão do piso do magistério”, afirmou a presidente do Sindprof NH, Luciana Martins.

Professores cobram piso do magistério, reajuste e equiparação do vale-alimentação

Entre os principais pontos reivindicados pelos professores estão:

• Pagamento do piso salarial nacional do magistério;
• Reajuste salarial anual;
• Equiparação do vale-alimentação entre servidores com carga horária de 20 horas e 40 horas semanais.

Hoje, servidores que atuam 20 horas por semana recebem metade do valor pago aos colegas de 40 horas. O governo, no entanto, já descartou a possibilidade de equiparação, alegando impacto financeiro de R$ 663 mil mensais e impedimento legal com base na Lei Municipal nº 3025/2017.

Crise financeira

No início do mês, a Prefeitura já havia anunciado que não terá recursos para conceder a recomposição salarial dos servidores em 2025. Segundo a administração municipal, o motivo é o déficit médio de R$ 14 milhões mensais e o estado de calamidade financeira decretado em março deste ano.

Com isso, a gestão alega não ter condições de conceder a revisão geral anual dos servidores municipais.

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