Embratur destaca integração regional, turismo sustentável e regenerativo e nômades digitais em encontro do BRICS

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O encontro contou com a presença de representantes da China, do Egito, da Etiópia, da Índia, Indonésia, Irã, Rússia e África do Sul (Divulgação Embratur/Renato Vaz)

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, discursou, nesta segunda-feira (12), no Palácio do Itamaraty, durante a Reunião Ministerial de Turismo do BRICS. O encontro contou com a presença de representantes da China, do Egito, da Etiópia, da Índia, Indonésia, Irã, Rússia e África do Sul e resultou na assinatura da Declaração do Cerrado, que posiciona o turismo como ferramenta de desenvolvimento para o Sul Global. A reunião de cúpula dos chefes de Estado do BRICS será realizada em 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

Reunião de ministros do Turismo do BRICS termina com aprovação da Declaração do Cerrado

A presidência brasileira irá até 31 de dezembro e é guiada pelo lema: “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”. Em sua fala, Freixo abordou temas como a integração regional e cooperação do Sul Global, turismo sustentável e regenerativo e estratégias para fomentar o turismo de nômades digitais, discutidos por todos os presentes. Para o presidente da Embratur, a integração regional e a cooperação entre os países do Sul Global são necessidades históricas.

“O Brasil, lar da Amazônia, do Pantanal e da Mata Atlântica, entende que a proteção de nossos biomas é um compromisso global. O Brasil que idealizamos para o mundo é um projeto de futuro da humanidade. Um país que combate desigualdades, valoriza sua diversidade étnica e cultural e assume a liderança global na transição para uma economia sustentável”, discursou.

Após o encontro, o presidente da Embratur destacou a importância dos temas debatidos. “A gente chegou a um acordo final, um consenso, a Carta do Cerrado, que fala em sustentabilidade, relação de emprego e renda e o turismo como uma ferramenta decisiva para a relação cada vez melhor entre os países”, disse.

“A gente tocou aqui um ponto importante dos nômades digitais. São 40 milhões de trabalhadores que não têm, necessariamente, que se fixar num país ou outro. E há um estímulo para que possam circular e viver nos países do BRICS, gerando emprego e renda”, completou Freixo.

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