Trégua tarifária: Estados Unidos cortam “taxa da blusinha” para China

Após alinhavar um acordo com a China que, na prática, diminui as tarifas comerciais impostas de parte a parte, o governo dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira (13/5) a redução da chamada “taxa da blusinha”.


Entenda

  • A tarifa incide sobre pequenos pacotes de produtos que, até então, eram isentos de impostos. Agora, segundo a decisão do governo do presidente norte-americano Donald Trump, a taxa passará de 120% para 54%.
  • Grandes varejistas chinesas do e-commerce, como Shein e Temu, serão diretamente beneficiadas pelo “alívio” tarifário anunciado por Trump.
  • Segundo a Casa Branca, as tarifas serão reduzidas para itens avaliados em até US$ 800 (cerca de R$ 4,5 mil) enviados da China por serviços postais, com uma taxa fixa de US$ 100, a partir de quarta-feira (14/5).

Vendas desabaram após “tarifaço”

Antes do dia 2 de abril, quando Trump anunciou a rodada mais dura de seu “tarifaço” comercial, esses produtos eram isentos de taxação. Na ocasião, os EUA impuseram uma tarifa de 90% sobre esses itens.

Antes de as taxas entrarem em vigor, a demanda por uma série de produtos da China disparou em plataformas como a Shein e a Tamu. Após o tarifaço, as vendas despencaram.

Acordo entre EUA e China

No início desta semana, autoridades comerciais norte-americanas e chinesas anunciaram uma trégua nas tarifas comerciais, no primeiro passo para um acordo entre os dois países.

Além de reduzir a “taxa das blusinhas”, o governo Trump diminuiu as tarifas comerciais impostas à China de 145% para 30%, também a partir do dia 14 de maio.

A China, por sua vez, que havia retaliado os EUA com uma taxa de 125%, diminuiu essa tarifa para 10% por um período de 90 dias.

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