Mais de 1 mil crianças participam de contraturno escolar em Dois Irmãos

Neste ano, o contraturno escolar credenciado de Dois Irmãos foi ampliado com mais 50 vagas, passando a atender 700 estudantes. O projeto é destinado para crianças de 4 a 12 anos, que residam na cidade e que estejam matriculadas, seja na rede municipal, estadual ou particular. Além disso, mais de 480 estudantes participam do Projeto Global, totalizando mais de 1,1 mil crianças atendidas. Na rede municipal de ensino, 80% dos alunos participam dos contraturnos conveniados.

Alunos do projeto Global na aula de culinária | abc+



Alunos do projeto Global na aula de culinária

Foto: Paola Altneter/GES-Especial

O contraturno escolar credenciado é realizado por instituições de ensino particulares credenciadas pelo município. Nesse caso, a administração municipal paga 342 reais por estudante por mês e os responsáveis podem complementar com até 296 reais por mês, totalizando um custo máximo de 654 reais por vaga. Já no Projeto Global a iniciativa é municipal e os pais ou responsáveis investem o valor de 180 reais. Em ambos os casos, as refeições do dia estão inclusas.

CLIQUE AQUI E INSCREVA-SE NA NOSSA NEWSLETTER

No Aflorar Contraturno, além das oficinas de dança, culinária, educação física, robótica e teatro, as professoras auxiliam no tema escolar dos alunos. “Eu acredito que esse momento é importante para os estudantes terem uma continuação do que aprendem na escola e um complemento curricular”, comenta Thuany Heinizmann, diretora da instituição.

A estudante Ana Gabrieli Gonçalves, de 9 anos, está há três anos no Aflorar Contraturno e comenta que adora fazer educação física, principalmente jogar queimada, e gosta muito da robótica também. “Fazendo essas atividades eu aprendi a respeitar a vez do colega”, conta. Conrado Boff, de 11 anos, da mesma instituição, diz que os momentos favoritos são com os amigos e lá ele aprendeu a importância da amizade.

Alunos do Aflorar Contraturno na aula de robótica | abc+



Alunos do Aflorar Contraturno na aula de robótica

Foto: Paola Altneter/GES-Especial

LEIA TAMBÉM: 15 plantas que eliminam a energia negativa e deixam sua casa mais leve; descubra e atraia vibrações positivas

Segundo a coordenadora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Dois Irmãos (Smedi), Celsi Lambrecht Richter, o contraturno escolar desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das crianças, oferecendo um atendimento integral que reflete diretamente na qualidade de vida dos alunos e das famílias. “Para os estudantes, proporciona atividades que contribuem para a aprendizagem, socialização e formação cidadã. Para as famílias, garante um ambiente seguro e estruturado para os filhos enquanto os responsáveis trabalham, promovendo maior tranquilidade e suporte na rotina diária”, destaca.

Desde 2009, as turmas do Centro Integrado de Educação Complementar das Escolas Municipais de Dois Irmãos – Projeto Global, são divididas por idade e atualmente existem 16 oficinas realizadas pelos professores, como robótica, música, inglês, culinária, teatro, jardinagem, educação física, entre outras. “Eu vejo que eles têm muitas possibilidades e oportunidades, de estar escolhendo uma profissão lá no futuro, mas também de estar se desenvolvendo aqui, porque eles estão sempre colaborando e aprendendo de forma lúdica nas oficinas, então neste momento a socialização é muito importante”, destaca a diretora do Projeto Global, Lea Eudes Reis Henrichsen.

ENTRE NO NOSSO CANAL NO WHATSAPP

Os estudantes William Eduardo Spohr, Enzo Zanoni Ferreira dos Passos e Murilo Schneider construíram uma guitarra na aula de robótica do Projeto Global. Eles contaram que a ideia surgiu quando o professor incentivou a criarem um projeto de alto nível. “A gente aprende a lidar com a tecnologia, a programar e criar robôs, aprendemos aerodinâmica, trabalhar com as peças de lego, muitas coisas”, conta Murilo.

Alunos William Eduardo Spohr, Enzo Zanoni Ferreira dos Santos e Murilo Schneider, de 11 anos, que construíram uma guitarra na aula de robótica | abc+



Alunos William Eduardo Spohr, Enzo Zanoni Ferreira dos Santos e Murilo Schneider, de 11 anos, que construíram uma guitarra na aula de robótica

Foto: Paola Altneter/GES-Especial

Adicionar aos favoritos o Link permanente.