Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta quarta (14)

O Ibovespa emplacou sua quarta alta seguida na última sessão, com um avanço expressivo de 1,76%, encerrando o dia aos 138.963 pontos, após oscilar entre 136.549 e o novo topo histórico em 139.418 pontos. O rali recente reafirma a força compradora e consolida o viés altista em 2025, mas a escalada acelerada começa a levantar sinais de atenção técnica.

Análise Técnica

No gráfico semanal, o índice segue sustentado por uma estrutura claramente positiva, negociando acima das médias de 9 e 21 períodos, ambas inclinadas para cima. Apesar do cenário construtivo, o afastamento dessas médias chama a atenção e pode abrir espaço para fluxo corretivo a curto prazo. Caso supere o atual topo em 139.418 pontos, o Ibovespa tende a manter o ímpeto comprador, mirando os próximos alvos em 140.420 e 144.550 pontos. Já uma reversão de curto prazo exigirá a perda do suporte em 136.100 pontos, o que pode abrir espaço para correções mais profundas até as faixas de 134.960 e 132.870 pontos.

No gráfico diário, o movimento altista também se mantém firme. A sessão anterior confirmou novo topo histórico, sem ainda apresentar sinais claros de exaustão — embora o IFR (14) tenha atingido 72,51, sinalizando zona de sobrecompra. Se houver continuidade do fluxo comprador, a superação de 139.418 pontos pode levar o índice a testar os patamares de 141.635 e 142.600 pontos. No caso de reversão, os suportes mais próximos estão em 136.100 e 132.870 pontos.

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Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o Ibovespa opera entre as médias de 9 e 21 períodos, mantendo a inclinação de alta. 

O próximo gatilho para avanço técnico está na faixa de 139.418/140.000 pontos. Acima disso, os alvos projetados se expandem para 140.870, 141.430, 142.680 e até 143.250 pontos. 

No cenário de enfraquecimento, a perda dos suportes em 138.215 e 137.634 pontos pode acelerar a correção até 136.100, 134.000 e 131.700 pontos.

Minicontratos

O mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerrou a última sessão com alta expressiva de 1,40%, aos 140.525 pontos. 

O mini-índice avançou com força durante a sessão anterior, embora tenha devolvido parte do movimento no fim do dia. Ainda assim, o fechamento em alta foi acompanhado de volume robusto, o que mantém o viés comprador vivo no curto prazo. A superação da resistência em 140.825/141.360 pode dar sequência ao movimento de alta, enquanto a perda do suporte em 140.220/139.880 pode abrir espaço para correção.

No gráfico de 60 minutos, o ativo permanece acima das médias curtas, com estrutura altista preservada. A superação de 141.360/141.670 é condição técnica para continuidade das altas. Já pelo gráfico diário, o fechamento forte com volume sugere espaço para mais avanços — desde que supere a região de 141.360/142.060 pontos

• Confira o que esperar para o mini-índice nesta quarta-feira (14)

Na sessão de terça-feira (13), os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, fecharam em queda de 1,04%, aos 5.638,5 pontos, renovando a mínima de 2025, aos 5.619. Com o movimento de baixa, o ativo passou a testar faixas críticas de suporte. Os principais níveis de suporte estão agora em 5.631/5.619 (1), 5.600/5.582 (2) e 5.551/5.527 pontos (3). Do lado oposto, as resistências se concentram em 5.639/5.648 (1), 5.666,5/5.687 (2) e 5.705/5.733 pontos (3).

A queda firme registrada nesta terça colocou o minidólar sob pressão técnica. O suporte imediato está em 5.631/5.619 pontos, região que, se perdida, pode acionar nova rodada de vendas. Já para esboçar reação, será preciso vencer a resistência em 5.639/5.648 pontos com entrada de volume.

No gráfico de 60 minutos, o viés é negativo: o ativo voltou a operar abaixo das médias curtas, e uma perda consistente dos 5.619 pode abrir espaço para novas mínimas no curto prazo.

• Confira o que esperar para o minidólar nesta quarta-feira (14)

O contrato futuro de Bitcoin (BITK25), com vencimento em maio, fechou a última sessão com valorização de 0,89%, aos 591.480 pontos, retomando o viés positivo após dois dias de leve correção. O movimento coloca o ativo mais próximo de um ponto decisivo no gráfico: o rompimento da máxima semanal, que pode abrir espaço para novos avanços.

No gráfico diário, sigo observando uma configuração técnica favorável, com o preço sustentado acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos — um indicativo de que a tendência de alta segue preservada. Para confirmar essa leitura, o ativo precisa superar a máxima desta semana, reforçando o apetite comprador.

O caminho altista encontra resistência inicial em 598.540 pontos (1). Caso essa faixa seja vencida, os próximos alvos se estendem para 612.725/646.000 (2) e, em um cenário de maior fôlego, 696.110/717.940 (3).

Já pelo lado da pressão vendedora, uma eventual perda dos suportes em 569.200/556.340 (1) poderia acionar um movimento corretivo mais amplo, com projeções para 532.580/515.990 (2) e 501.950/455.545 (3), regiões que poderiam atrair fluxos defensivos.

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (14).

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