GRIPE AVIÁRIA: Montenegro terá sete barreiras sanitárias após confirmação de foco da doença

Após a confirmação de um foco de gripe aviária em uma granja de Montenegro nesta sexta-feira (16), o município passará a contar com sete barreiras sanitárias a partir deste sábado (17). O objetivo é controlar a circulação do vírus e evitar que a doença se espalhe para outras propriedades rurais do município e até mesmo do Estado.

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A medida foi anunciada durante uma reunião realizada na sede da Câmara de Vereadores, que contou com a presença de representantes do poder Executivo municipal, da Secretaria da Agricultura do Estado e do Comando Ambiental da Brigada Militar.

Das sete barreiras previstas, seis serão destinadas à desinfecção de veículos considerados de alto risco, como caminhões de transporte de carga viva, veículos de coleta de leite e distribuidores de ração animal. A sétima barreira funcionará como um ponto de desvio em uma estrada vicinal, impedindo a circulação de veículos pela área onde houve o foco da doença.

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Segundo o fiscal estadual agropecuário e diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, Francisco Lopes, os pontos de bloqueio foram definidos com base em dois raios de atuação. “Trabalhamos com dois raios: um de três quilômetros, onde haverá duas barreiras de desinfecção e uma de desvio, e outro de dez quilômetros, onde serão montadas quatro barreiras de desinfecção”, explicou Lopes.

As barreiras sanitárias ficarão localizadas em pontos estratégicos definidos pela equipe técnica da Secretaria da Agricultura. Estão previstas duas barreiras na BR-386, sendo uma na altura do pedágio da CCR ViaSul e outra na balança de pesagem da ANTT, na região de Vendinha, uma barreira ao norte, na RS-124, e quatro barreiras em estradas do interior, sendo três próximas à granja onde foi identificado o foco do vírus.

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“As barreiras não vão impactar o trânsito urbano, pois estão localizadas em área rural e voltadas principalmente para veículos de transporte agropecuário, não para veículos de passeio. A intenção é causar o menor impacto possível na circulação, mantendo o foco na prevenção. A princípio, as barreiras devem durar pelo menos sete dias, podendo ser reduzidas conforme o monitoramento da situação”, afirmou Francisco Lopes.

Paralelamente às barreiras, também será realizada uma força-tarefa para vistoriar mais de 500 propriedades do município e de cidades do entorno que, em tese, mantêm criação de aves — seja em grande escala ou em criações domésticas para subsistência familiar.

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Essa força-tarefa será composta por 60 agentes da Secretaria de Agricultura do Estado, com o apoio de servidores da Prefeitura de Montenegro e do Comando Ambiental da Brigada Militar. As visitas devem ocorrer ao longo dos próximos sete dias e têm como objetivo analisar as condições das criações e possíveis sinais da doença nos animais.