Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta terça (20)

Na última sessão, o Ibovespa voltou a subir e renovou seu topo histórico, encerrando o pregão com alta de 0,32%, aos 139.636 pontos. O índice oscilou entre a mínima de 138.586 e a máxima de 140.203 pontos, rompendo momentaneamente a barreira psicológica dos 140 mil pontos, mas sem conseguir fechar acima dela. Ainda assim, a estrutura técnica segue favorável, com o índice sustentando uma clara tendência de alta em 2025.

Pelo gráfico semanal, o Ibovespa mantém a trajetória ascendente, operando acima das médias de 9 e 21 períodos, ambas inclinadas para cima — sinal de força da tendência. Mesmo com a possibilidade de uma correção pontual, especialmente após sucessivas altas, o viés principal segue sendo positivo.

O topo histórico recém-registrado em 140.203 pontos é agora a principal resistência a ser vencida. Se rompido com consistência, pode impulsionar novo fluxo comprador e levar o índice a buscar alvos projetados em 140.420, 141.485, 142.350 e até 144.550 pontos.

Por outro lado, a perda das regiões de suporte entre 138.586 e 137.634 pontos pode sinalizar uma inversão de curto prazo. Nesse caso, os próximos níveis de atenção ficam em 136.100, 134.530 e 132.870 pontos. O IFR (14) no semanal marca 67,81, se aproximando da zona de sobrecompra, o que também reforça atenção a eventuais ajustes.

No gráfico diário, a leitura é semelhante: o índice renovou máxima histórica, mas encontrou dificuldade para se manter acima dos 140 mil pontos. Para sustentar a tendência de alta, será crucial romper novamente os 140.203 pontos, o que abriria caminho para buscar os alvos de 141.635 e 142.600 pontos. O IFR diário em 71,92 reforça o alerta técnico de sobrecompra no curto prazo.

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Gráfico de 60 minutos

Já no gráfico de 60 minutos, a tendência também segue positiva, com o Ibovespa negociando acima das médias de curto prazo (9 e 21 períodos). 

A superação da resistência imediata em 140.203 pontos pode atrair compradores, mirando 140.780 e 143.760 pontos como próximas zonas de projeção. 

Para que o fluxo vendedor retorne, será necessário romper suportes em 138.120, 137.634 e posteriormente 136.100/134.000 pontos, com alvo mais longo na faixa de 132.215 pontos.

Minicontratos

Os contratos de mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerraram a última sessão em alta de 0,69%, aos 141.310 pontos, apontando retomada do movimento comprador após leve correção. 

Com a recuperação registrada na última sessão, o mini-índice volta a se posicionar dentro de uma estrutura altista, embora ainda esteja negociando entre as médias curtas no gráfico de 15 minutos. A superação da resistência em 141.740 pontos pode liberar novo impulso comprador. Por outro lado, a perda do suporte em 140.850 pontos pode sinalizar reversão pontual. 

No gráfico de 60 minutos, o ativo voltou a operar acima das médias móveis e, caso rompa a máxima anterior, deve dar continuidade ao viés de alta.

• Confira o que esperar para o mini-índice nesta terça-feira (20)

Os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, encerraram a sessão desta segunda-feira (20) em queda de 0,44%, cotados a 5.663 pontos, marcando a segunda baixa consecutiva. 

A nova queda do minidólar reforça a leitura de enfraquecimento da demanda compradora no curtíssimo prazo, e recoloca o ativo em um cenário de maior atenção técnica. No gráfico de 15 minutos, o suporte imediato está em 5.654,5/5.638,5, enquanto a primeira resistência se encontra na faixa dos 5.673/5.680 pontos — níveis que devem guiar o comportamento do preço nas próximas horas.

No gráfico de 60 minutos, o dólar também perdeu tração e agora negocia abaixo das médias móveis. O viés técnico passa a ser negativo, com alvos projetados mais abaixo caso os suportes sejam rompidos.

• Confira o que esperar para o minidólar nesta terça-feira (20)

Os contratos futuros de Bitcoin (BITK25), com vencimento em maio, encerraram a sessão de ontem em alta de 1,25%, aos 598.380 pontos. A movimentação confirma a retomada da força compradora, ainda que o ativo siga operando dentro de um padrão mais lateral nos últimos dias.

Apesar da consolidação recente, o movimento da última sessão reforça a possibilidade de retomada da tendência altista. Para isso, será fundamental o rompimento da máxima anterior, em 601.480 pontos (1). A superação desse nível pode destravar espaço para alvos mais ambiciosos nas regiões de 612.725/646.000 (2) e 696.110/717.940 (3).

Por outro lado, sigo atento ao comportamento dos suportes. Caso o preço perca as faixas de 584.220/569.200 (1), pode abrir espaço para correção em direção aos níveis de 556.340/532.580 (2) e 515.990/505.430 (3).

O cenário ainda favorece os compradores no curto e médio prazo: o ativo segue acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, todas com inclinação positiva — o que sustenta a leitura de tendência de alta.

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (20).

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